Há diversas maneiras de atuação das
pessoas que buscam a paz. Há quem queira alcançá-la através de orações, de ações
beneficentes, de aconselhamentos, da prática do diálogo e do proselitismo
acerca das boas intenções.
Quem age impregnado de boas intenções,
sem transformá-las em ações concretas, pouco contribui para que a paz se torne
realidade entre as pessoas. As boas intenções, no imobilismo pessoal, não provocam
mudança de comportamento, nem da própria pessoa que se diz bem intencionada.
Não sendo as boas intenções o bastante
para uma vida amena e agradável, é preciso lançar mão do diálogo. A arte de
dialogar, base dos relacionamentos humanos, deve ser fruto de uma ação
consciente, para que a conversa produza efeitos favoráveis ao desenvolvimento
do bem viver. Caso contrário, a conversa, diante das divergências, pode-se
transformar numa violência verbal, provocando marcas profundas e dificultando
as possibilidades de relacionamentos.
Não basta, simplesmente, querer
dialogar. É preciso escolher o modo e o momento certo de realização do ato
comunicativo. A prática do aconselhamento, por exemplo, é importante, todavia há
diversos fatores e variáveis que interferem em seus resultados. Quem aconselha
deve ter um diferencial que inspire credibilidade, senão a pessoa aconselhada
pode não dar atenção ao que é dito, já que não vê, no conselheiro, qualquer coerência
entre o sentido de suas palavras e o seu testemunho de vida pessoal.
Seguindo essa reflexão, as ações
beneficentes são imprescindíveis, desde que realizadas com amor e sem segundas
intenções. Não basta o sujeito realizar algo aqui e ali, pensando que isto seja
suficiente para a promoção da paz. Muitas pessoas vão às ruas, gritam frases de
efeito, mas, no dia a dia, se comportam, de forma indevida, complicando os
relacionamentos. O agente pacificador deve ser compreensivo, solidário e
amoroso, estando sempre pronto para ajudar a quem pede socorro. Deve viver
pensando sempre na felicidade do outro, sem hipocrisia, egoísmo, ou vaidade.
Em relação às orações, não há como
negar a importância delas. Mas como semear o sentimento de paz entre pessoas
que muitas vezes padecem com a falta de equilíbrio emocional, de alimentação,
de saúde e de tantas coisas indispensáveis à preservação e manutenção da vida?
Se alguém está doente, precisando de assistência médica, qualquer passo que
dermos nessa direção significará alívio e segurança. Para quem está com
fome, um prato de comida é que lhe vai acalmar o espírito incomodado pela falta
de alimento. Quem não está bem emocionalmente precisa de um ouvido amigo, de um
ombro acolhedor, de palavras doces, amáveis e carinhosas para lhe acalentar a
alma. Após uma ação nesse sentido, sem dúvida, a oração fará a diferença.
Como se vê, a conquista da paz
realmente não é fácil. Primeiramente, ela deve ocorrer no plano individual. A
partir do momento em que o indivíduo se conscientizar de que é preciso ser bom,
ser justo, para semear o bem e lutar pelo desenvolvimento da bondade interior,
daremos um passo importante na direção de um mundo melhor. Assim, poderemos agir
como sujeitos do processo de construção da paz que desejamos.
muito bom mesmo adorei me ajudou muito no que eu queria obrigado por postarem isso agradeço muito a vcs que Deus os abençoe!!! obrigadão viu me ajudou muito!!...
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