quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Caminho da paz

Há diversas maneiras de atuação das pessoas que buscam a paz. Há quem queira alcançá-la através de orações, de ações beneficentes, de aconselhamentos, da prática do diálogo e do proselitismo acerca das boas intenções.
Quem age impregnado de boas intenções, sem transformá-las em ações concretas, pouco contribui para que a paz se torne realidade entre as pessoas. As boas intenções, no imobilismo pessoal, não provocam mudança de comportamento, nem da própria pessoa que se diz bem intencionada.
Não sendo as boas intenções o bastante para uma vida amena e agradável, é preciso lançar mão do diálogo. A arte de dialogar, base dos relacionamentos humanos, deve ser fruto de uma ação consciente, para que a conversa produza efeitos favoráveis ao desenvolvimento do bem viver. Caso contrário, a conversa, diante das divergências, pode-se transformar numa violência verbal, provocando marcas profundas e dificultando as possibilidades de relacionamentos.
Não basta, simplesmente, querer dialogar. É preciso escolher o modo e o momento certo de realização do ato comunicativo. A prática do aconselhamento, por exemplo, é importante, todavia há diversos fatores e variáveis que interferem em seus resultados. Quem aconselha deve ter um diferencial que inspire credibilidade, senão a pessoa aconselhada pode não dar atenção ao que é dito, já que não vê, no conselheiro, qualquer coerência entre o sentido de suas palavras e o seu testemunho de vida pessoal.
Seguindo essa reflexão, as ações beneficentes são imprescindíveis, desde que realizadas com amor e sem segundas intenções. Não basta o sujeito realizar algo aqui e ali, pensando que isto seja suficiente para a promoção da paz. Muitas pessoas vão às ruas, gritam frases de efeito, mas, no dia a dia, se comportam, de forma indevida, complicando os relacionamentos. O agente pacificador deve ser compreensivo, solidário e amoroso, estando sempre pronto para ajudar a quem pede socorro. Deve viver pensando sempre na felicidade do outro, sem hipocrisia, egoísmo, ou vaidade.
Em relação às orações, não há como negar a importância delas. Mas como semear o sentimento de paz entre pessoas que muitas vezes padecem com a falta de equilíbrio emocional, de alimentação, de saúde e de tantas coisas indispensáveis à preservação e manutenção da vida? Se alguém está doente, precisando de assistência médica, qualquer passo que dermos nessa direção significará alívio e segurança. Para quem está com fome, um prato de comida é que lhe vai acalmar o espírito incomodado pela falta de alimento. Quem não está bem emocionalmente precisa de um ouvido amigo, de um ombro acolhedor, de palavras doces, amáveis e carinhosas para lhe acalentar a alma. Após uma ação nesse sentido, sem dúvida, a oração fará a diferença.
Como se vê, a conquista da paz realmente não é fácil. Primeiramente, ela deve ocorrer no plano individual. A partir do momento em que o indivíduo se conscientizar de que é preciso ser bom, ser justo, para semear o bem e lutar pelo desenvolvimento da bondade interior, daremos um passo importante na direção de um mundo melhor. Assim, poderemos agir como sujeitos do processo de construção da paz que desejamos.

Um comentário:

  1. muito bom mesmo adorei me ajudou muito no que eu queria obrigado por postarem isso agradeço muito a vcs que Deus os abençoe!!! obrigadão viu me ajudou muito!!...

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