Chega o mês de dezembro e com ele o
colorido especial contagiando a vida das pessoas. O dezembro traz consigo os
alegres encontros familiares, as confraternizações no ambiente de trabalho e as
viagens programadas e tão esperadas ao longo do ano. Ademais, dezembro assinala
o final de mais um ano que se despede do nosso calendário, acenando com seu
adeus e cedendo lugar ao novo ano que se aproxima.
É bom ver as pessoas saírem de casa,
enchendo as ruas de sonhos, à procura do melhor presente para ofertar àqueles
que fazem parte do ciclo de amizades. É uma alegria indescritível reencontrar
uma pessoa querida para matar a saudade, depois de um período de ausência. É
bom ver a graça e a animação da criançada se divertindo, nas costumeiras
atividades de amigo oculto, vibrando com as descrições que invertem as
características pessoais, ou com o recebimento de um presente tão desejado.
As lojas enfeitadas, o piscar das
luzes, a variedade de ofertas, as opções de pagamentos, o espírito solidário e
o desejo de agradar um amigo, ou um ente querido, são atrativos para a escolha
de um presente adequado ao perfil da pessoa a quem se deseja homenagear.
Fim de ano é assim: um misto de
despedida, reencontros e nascimento, fazendo-nos reviver a vinda de Cristo ao
mundo com a missão de salvar aqueles que se arrependem dos seus pecados e que
depositam total confiança nEle como único e suficiente salvador. E ao nos
lembrar do Natal, passa pela nossa mente a imagem do mensageiro Gabriel
anunciando à Maria o privilégio de ser mãe de Cristo, o verbo que se fez carne,
esteve entre nós, testemunhando seus santos e sublimes ensinamentos.
O anúncio do anjo Gabriel nos faz
lembrar o espanto de José ao tomar conhecimento da gravidez de Maria, sua jovem
enamorada. Espanto que findou, no momento em que, em sonho, José compreendeu a
verdade divina da concepção da Virgem, por obra do Espírito Santo de Deus. Lembramo-nos
também da viagem de Maria, às vésperas do nascimento do menino, no lombo de um
jumento, puxado pelas mãos de José, fugindo de Nazaré para a pequena Belém.
Depois, o nascimento no estábulo da estalagem, o repouso na humilde manjedoura,
onde se alimentavam os animais, as visitas dos pastores que cuidavam do rebanho
nas proximidades, a peregrinação dos reis magos que encontraram o menino, após
dias e dias de viagem, seguindo a estrela guia. Lembramo-nos ainda do ouro, do incenso
e da mirra que os magos levaram para presentear o Rei dos reis e Senhor dos
senhores recém-nascido.
Tudo isso é muito bom. Todavia, as
ceias natalinas, as reuniões familiares, as confraternizações, as brincadeiras,
as belas histórias, envolvendo a vinda de Jesus, não asseguram o verdadeiro
sentido do Natal. Logo devemos celebrar não o simples nascimento, mas também a
vida, o sacrifício, a morte e a ressurreição de Cristo, pois graças a essa obra
completa todos que nEle creem verdadeiramente estão livres da condenação
eterna. Ninguém nos amou tanto a ponto de dar a vida por nós como fez Jesus. Sua morte na Cruz foi dolorosa, mas sua
ressurreição gloriosa nos propiciou a oportunidade do novo nascimento. E é esse
fato de podermos alcançar o milagre da salvação, por meio da fé em Cristo
Jesus, que devemos reviver e comemorar nesse Natal.
Um Feliz Natal a todos!
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