sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Feliz Natal

Chega o mês de dezembro e com ele o colorido especial contagiando a vida das pessoas. O dezembro traz consigo os alegres encontros familiares, as confraternizações no ambiente de trabalho e as viagens programadas e tão esperadas ao longo do ano. Ademais, dezembro assinala o final de mais um ano que se despede do nosso calendário, acenando com seu adeus e cedendo lugar ao novo ano que se aproxima.
É bom ver as pessoas saírem de casa, enchendo as ruas de sonhos, à procura do melhor presente para ofertar àqueles que fazem parte do ciclo de amizades. É uma alegria indescritível reencontrar uma pessoa querida para matar a saudade, depois de um período de ausência. É bom ver a graça e a animação da criançada se divertindo, nas costumeiras atividades de amigo oculto, vibrando com as descrições que invertem as características pessoais, ou com o recebimento de um presente tão desejado.
As lojas enfeitadas, o piscar das luzes, a variedade de ofertas, as opções de pagamentos, o espírito solidário e o desejo de agradar um amigo, ou um ente querido, são atrativos para a escolha de um presente adequado ao perfil da pessoa a quem se deseja homenagear.
Fim de ano é assim: um misto de despedida, reencontros e nascimento, fazendo-nos reviver a vinda de Cristo ao mundo com a missão de salvar aqueles que se arrependem dos seus pecados e que depositam total confiança nEle como único e suficiente salvador. E ao nos lembrar do Natal, passa pela nossa mente a imagem do mensageiro Gabriel anunciando à Maria o privilégio de ser mãe de Cristo, o verbo que se fez carne, esteve entre nós, testemunhando seus santos e sublimes ensinamentos.
O anúncio do anjo Gabriel nos faz lembrar o espanto de José ao tomar conhecimento da gravidez de Maria, sua jovem enamorada. Espanto que findou, no momento em que, em sonho, José compreendeu a verdade divina da concepção da Virgem, por obra do Espírito Santo de Deus. Lembramo-nos também da viagem de Maria, às vésperas do nascimento do menino, no lombo de um jumento, puxado pelas mãos de José, fugindo de Nazaré para a pequena Belém. Depois, o nascimento no estábulo da estalagem, o repouso na humilde manjedoura, onde se alimentavam os animais, as visitas dos pastores que cuidavam do rebanho nas proximidades, a peregrinação dos reis magos que encontraram o menino, após dias e dias de viagem, seguindo a estrela guia. Lembramo-nos ainda do ouro, do incenso e da mirra que os magos levaram para presentear o Rei dos reis e Senhor dos senhores recém-nascido.
Tudo isso é muito bom. Todavia, as ceias natalinas, as reuniões familiares, as confraternizações, as brincadeiras, as belas histórias, envolvendo a vinda de Jesus, não asseguram o verdadeiro sentido do Natal. Logo devemos celebrar não o simples nascimento, mas também a vida, o sacrifício, a morte e a ressurreição de Cristo, pois graças a essa obra completa todos que nEle creem verdadeiramente estão livres da condenação eterna. Ninguém nos amou tanto a ponto de dar a vida por nós como fez Jesus.  Sua morte na Cruz foi dolorosa, mas sua ressurreição gloriosa nos propiciou a oportunidade do novo nascimento. E é esse fato de podermos alcançar o milagre da salvação, por meio da fé em Cristo Jesus, que devemos reviver e comemorar nesse Natal.
Um Feliz Natal a todos!

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