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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Leitura e interpretação de textos

O grande desafio da aprendizagem consiste em desenvolver a capacidade leitora dos estudantes. Em geral, as pessoas são um pouco preguiçosas em relação á leitura, principalmente aquela realizada para fins de aprendizagem. Todavia, é preciso lembrar que em todas as situações, deparamos com a necessidade de apreendermos com clareza o sentido do que lemos. Logo, quem não evolui no exercício da leitura, da interpretação e da análise textual fica pelo caminho, sem atingir o nível de compreensão desejado.
Leitura não significa apenas a decodificação de códigos linguísticos, vai muito além disso. Pela leitura, desenvolvemos a capacidade de estabelecermos uma relação com os conhecimentos de outras áreas, de outras disciplinas e de outras linguagens. Esse exercício constante capacita os estudantes para compreenderem bem o sentido do que leem. Logo, sendo essa etapa da leitura realizada com atenção, dedicação e cuidado, a interpretação será tranquila, favorecendo a compreensão.
Uma leitura de boa qualidade é requisito básico para o desenvolvimento integral de quem procura aprimorar sua capacidade leitora. Sem um bom desempenho, na arte de ler, não se constrói autonomia na busca do conhecimento. Essa só vem quando os estudantes ‘aprendem a aprender’, sabendo o ‘que e como fazer’, para tomar as decisões coerentes com as questões colocadas.
Com foco nas competências, ‘saber fazer’, e nas habilidades, ‘como fazer’, o conhecimento vai-se consolidando, conforme o empenho e a dedicação dos estudantes. Assim, as condições para a leitura de textos diversos, em diferentes linguagens vão sendo criadas, o que leva os estudantes a uma melhor compreensão do mundo que os cerca. Dessa forma, desenvolve-se a competência leitora, sem que o processo de aprendizagem esteja focado apenas em conteúdos programáticos.

A necessidade de saber ler e interpretar pode ser observada nas questões de provas do Enem e dos vestibulares. O desenvolvimento dessas habilidades é indispensável para o sucesso na vida pessoal e profissional. Esse é o caminho que leva os estudantes a aprenderem as linguagens dos gráficos, dos dados estatísticos, das figuras geométricas, das pinturas, desenhos e outras. Além disso, ele possibilita aos estudantes compreenderem as diversas manifestações artísticas, científicas, as expressões formais e coloquiais, e a decifrarem os diferentes símbolos e códigos. Com isso, eles aprendem a ler o mundo, aprendem a confrontar a própria leitura com as alternativas apresentadas, encontrando assim as repostas corretas e adequadas a cada questão.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Condições para uma boa redação

A escrita de uma boa redação vai além do conhecimento e domínio do tema. Há ainda alguns cuidados essenciais para que as ideias do texto sejam alicerçadas num bom padrão de qualidade. Além disso, o conteúdo precisa ser construído de forma coesa e coerente.
A preparação para a escritura de um texto começa com a correção ortográfica. De nada adianta boas ideias alinhavadas em uma redação carregada de problemas de grafia, no caso, palavras escritas erradas. Por isso é importante a realização de atividades para fixação do emprego correto das letras. É preciso treinar a grafia de palavras, procurando compreender as razões por que elas são grafadas de um ou de outro modo.
Nesse sentido, é necessário investir tempo no aprendizado, revisão e fixação de regras que justifiquem o emprego de letras maiúsculas, de “g ou j”, “x ou ch”, “s, z” ou x", "ç, s, ss, ou x”, “e ou i”. Empregamos sempre nos textos palavras recorrentes, grafadas com tais letras e muitas vezes, erramos na grafia. Por serem palavras recorrentes, não há razão para registrá-las erradamente, no desenvolvimento do processo de escrita. Assim, o domínio das regras ortográficas básicas deve fazer parte do cotidiano de todos que desejam a produção de bons textos.
A acentuação gráfica é outro assunto importantíssimo. Às vezes, os alunos perdem muitos pontos em um texto, deixando de acentuar palavras por desatenção. Monossílabas tônicas em “a”, “e” e “o”, seguidas ou não de “s” e palavras proparoxítonas sem acento, quando a regra diz que todas, nesses casos, são acentuadas. Em relação às palavras paroxítonas, são vários os casos em que as regras não são observadas, sendo as mesmas escritas sem acento. Assim ocorre também com o acento da crase, diferencial e outros casos específicos de acentuação gráfica.
A pontuação também precisa ser aperfeiçoada para que se possa assegurar a qualidade do texto. Se ela não for usada adequadamente, o entendimento da mensagem ficará prejudicado. Todavia o domínio no emprego da pontuação pressupõe um conhecimento básico de análise sintática, relacionado aos termos da oração e ao período composto, já que os princípios que o norteiam são sintáticos. Por isso saber o que é período simples e composto e saber identificar os termos da oração, no primeiro, e os diferentes tipos de orações, no segundo, é fundamental, para um bom aproveitamento no emprego da pontuação. Por melhor que sejam as ideias expostas e desenvolvidas, por mais correta que esteja a grafia, se a pontuação estiver inadequada, o texto ficará comprometido.
Além desses tópicos, a sintaxe, parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase, merece especial atenção, para que não haja erros em casos simples de concordância, regência e colocação pronominal. O conhecimento da sintaxe facilita o encadeamento lógico de segmentos de textos, o que assegura coerência e coesão ao processo de escrita. Isso é fundamental à produção de discursos inteligíveis e com significado compreensível.
A sintaxe de concordância estuda a relação gramatical estabelecida entre dois termos, podendo ser do verbo com o sujeito (concordância verbal) ou do substantivo com os determinantes, artigo, adjetivo, numeral ou pronome (concordância nominal). A sintaxe de regência investiga os tipos de ligação entre um verbo ou nome e seus complementos. Neste, temos regência nominal, naquele, regência verbal. Lembrando que os complementos do verbo são objetos direto e indireto e os do nome, complemento nominal. Em relação à sintaxe de colocação, há três formas de posicionamento do pronome oblíquo na oração, antes do verbo (próclise), intercalado ao verbo (mesóclise) e depois do verbo (ênclise).

Todos esses cuidados são essenciais à redação de bons textos, logo dependem de estudos e de práticas constantes. Há coisas que aprendemos e não preservamos, mas as regras básicas de ortografia, acentuação gráfica, pontuação, emprego de maiúsculas, colocação pronominal, concordância e regência (verbal e nominal) devem ser observadas no momento da produção textual. O redator que estiver atualizado com esses conhecimentos terá grandes chances de sucesso, pois esse é o ponto de partida daqueles que esperam um bom desempenho na arte da escrita. Para quem deseja escrever bem é fundamental que se apresente com esses conhecimentos prévios já consolidados. 

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Redação nota 1000 - Enem


Muitos alunos estão redobrando estudos nessa reta final de preparação para as provas do Enem. Uma das grandes preocupações é com a redação, pois ela é fundamental para elevação da média final, já que a produção de um bom texto pode garantir até 20% do valor total do exame. Ou seja: nota 1000.
Para escrever uma boa redação, o (a) aluno (a) deve fazer um planejamento, selecionando bem as ideias, ter paciência e persistência para fazer um rascunho, revisá-lo e melhorá-lo. O texto deve ser dissertativo-argumentativo, em prosa. Na escrita, o candidato deve demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa, fidelidade ao tema e habilidade no processo de reflexão.
Escrever é uma atividade que requer muita prática. Logo, o candidato deve encarar a escrita como uma arte e se aperfeiçoar como um artista da redação. Ele, sendo persistente e dedicado, alcançará um ótimo resultado, já que o aperfeiçoamento na arte de redigir só vem com esforço, empenho e dedicação.
A redação do Enem deve ser escrita na terceira pessoa do discurso, ou excepcionalmente na primeira do plural, para assegurar a impessoalidade e apagar as marcas do individualismo. Nela, não se deve usar abreviaturas, gírias, clichês, expressões feitas, ou enunciados prontos. Esses registros revelam falta de criatividade, de domínio e desconhecimento das técnicas da boa escrita.
O texto deve ter entre 15 e 35 linhas, letra legível e a palavra inicial de cada parágrafo deve ser afastada da margem esquerda. O espaço entre a primeira palavra do parágrafo e a margem deve ser de mais ou menos 1,5 cm. O capricho na apresentação do texto é indispensável, pois isso causa boa impressão ante os olhares dos aviladores.
O título na redação do Enem não é obrigatório, mas, se for usado, deve despertar a atenção do leitor e sintetizar o assunto do texto. Por isso deve ser breve, demonstrando a habilidade de síntese do candidato. Mesmo sendo opcional, se for bem colocado, o título poderá ser um diferencial, já que demonstrará que o candidato compreendeu bem a proposta de redação. Caso opte pelo título, tendo espaço suficiente, este deve ser separado do restante do texto por uma linha e não deve ser sublinhado. Ele deve ter letra maiúscula somente na primeira palavra, ou nos casos em que as regras gramaticais prescreverem, como no caso dos nomes próprios.
Tomando esses cuidados, a redação do candidato deve apresentar as ideias ordenadas, desenvolvidas e conectadas. Assim, o primeiro parágrafo deve trazer uma ideia preliminar, geralmente breve, apresentando o assunto, procurando despertar a atenção do receptor para a leitura do texto. Depois, o candidato deve identificar quais argumentos podem ser retirados a partir da tese apresentada, desenvolvendo um em cada parágrafo. Essa é a parte do texto em que o aluno explicita, justifica e expõe dados para exemplificar, ou fundamentar sua tese. Por fim, o texto deve encerrar a discussão, de forma equilibrada, revelando a proposta de intervenção do redator, respeitando os direitos humanos e a diversidade sociocultural do país.
Essas são as dicas para quem deseja um bom aproveitamento na redação do Enem 2015. Seguindo essas orientações, além de se preparar bem, estudando e escrevendo, é importante que cada candidato (a) trabalhe o emocional para que a ansiedade não atrapalhe o desempenho no momento da grande decisão. Com tranquilidade, é possível demonstrar na prática os conhecimentos absorvidos.
Uma abraço a todos, bons estudos e sucesso no Enem!


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Dicas de leitura e interpretação de texto

Processo de leitura e interpretação

§  Etapas do processo de leitura e interpretação do texto, segundo a hermenêutica*: Pré-compreensão, Compreensão, Interpretação.

a) Pré-compreensão: entrada do leitor no texto, sem conhecimento prévio sobre o assunto, ou área específica.
b)  Compreensão: entrada do leitor no texto, já com conhecimento prévio sobre o assunto, para que ele relacione as informações novas com as que possui, entendendo assim a intencionalidade do texto. Compreensão significa entender o significado dos elementos linguísticos, a explicação, as justificativas e o alcance social do texto.
c) Interpretação:  a “fusão dos horizontes” do texto e o do leitor, para abertura, crescimento e ampliação para novos sentidos. Ou seja, a resposta que o leitor dará, depois de “conversar” com o texto, de compreendê-lo. A interpretação resulta na produção de um novo texto.

Algumas dicas

1) Uso de dicionário

§  Potencializar a leitura com consulta ao dicionário, especialmente, na primeira etapa, a da “pré-compreensão”.
§  Anotar as palavras novas em um caderninho à parte para melhor assimilação.
§  Pesquisar no dicionário o significado delas para ampliação do vocabulário.

2) Reescrita

§  Fazer paráfrases, seguindo as ideias do autor, sem copiar trechos do texto.
§  Fazer resumo, selecionando as expressões-chave, indicando, com as próprias palavras, as ideias básicas do texto.
§  Fazer resenha, segundo os passos do resumo, incluindo a intervenção pessoal com um comentário sobre o texto.
§  Fazer esquema, das ideias, apresentando o esqueleto do texto em tópicos, ou pequenas frases, usando recursos como cores, imagens, para facilitar a visualização.

3) Leitura no papel

§  Priorizar a leitura no papel, pois nele pode-se sublinhar, marcar, escrever nas margens, facilitando a compreensão e a fixação.
§  A leitura no papel possibilita avançar ou retroceder as páginas para registro de informações ou releitura.
§  Esse tipo de leitura permite rever as partes em destaque, as anotações feitas, o que facilita lembrar ou recordar melhor o que foi lido ou estudado. 

Passos para a leitura

§  Concentrar-se antes de iniciar a leitura, para não ficar lendo e relendo, sem saber o que está fazendo, ou sem estar entendendo.
§  Procurar o ritmo de leitura mais confortável, pois isso reduz o estresse, melhora a concentração e facilita o entendimento, principalmente, de textos mais longos.
§  Reservar pelo menos 30 ou 45 minutos diários, longe das distrações tecnológicas, para ler, a fim de que o cérebro recupere a capacidade de fazer a leitura linear.
§  Predispor o cérebro para realizar leituras lineares, aproveitando as vantagens de detalhes sensoriais (formato, desenhos) para se lembrar de informações-chave da leitura.
§  Ler somente em telas, para quem não tem hábitos de estudos, cria uma certa ilusão de estar aprendendo, mas o que o leitor retém são fleches de leitura, sem desenvolvimento das habilidades de, compreensão, interpretação e elaboração de conhecimentos.

Procedimentos para interpretação

§  Analisar o texto, a partir do título, indagando sobre as possibilidades de abordagem que um texto com tal título pode revelar.
§  Ler todo o texto, para ter uma visão geral do assunto e para se certificar de que há uma pré-compreensão sobre a temática abordada.
§  Ler, destacando as expressões-chave dos parágrafos, ou das partes do texto.
§  Assimilar as ideias novas, procurando associá-las ao conhecimento prévio, para a compreensão do assunto.
§  Não interromper a leitura mediante a presença de palavras ou termos desconhecidos.
§  Ler bem, ler profundamente, com bastante concentração,
procurando, com perspicácia, perceber as sutilezas que se apresentam nas entrelinhas do texto.
§  Tomar cuidado para evitar que prevaleçam as ideias pessoais sobre as do autor.

Outros cuidados

§  Verificar a coesão e a coerência nos processos de coordenação e de subordinação das ideias no texto:

1) As orações coordenadas possuem independência de sentido, mas a ordem em que elas aparecem garantem o coerência textual. Ou seja:
Ø “O pássara embeleza o espaço natural, canta e voa”.
Ø “O pássaro canta, voa e embeleza o espaço natural”.
2) As orações subordinadas completam a significação das orações principais, logo é preciso atenção às relações e aos efeitos de sentido de todo o período. Ou seja:
Ø “João Pedro precisa estudar muito, embora queira se dar bem na prova”.
Ø “João Pedro precisa estudar muito para se dar bem na prova”.

§  Verificar a harmonia entre um termo subordinado e um subordinante, sabendo-se que os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.
§  Ter consciência de que a interpretação não depende de cada leitor, pois, enfim, “O que está escrito, escrito está.”

Estratégias para resolução de provas

§  Considerar que toda prova seja semelhante a um jogo de varetas, composta de questões fáceis, médias e difíceis.
§  Ler os enunciados, procurando identificar as expressões-chave que orientam para a resposta.
§  Observar se a etimologia ou a semelhança das palavras apontam para a resposta.
§  Procurar identificar as ideias, ou opiniões expostas pelo autor, na elaboração do enunciado das questões.
§  Não ficar muito tempo nas questões que gerem dúvidas, pois isso pode provocar inquietação, nervosismo e desconcentração.
§  Pular para a próxima questão, no caso de não se lembrar de algum detalhe da questão analisada, mesmo dominando o assunto.
§  Deixar sinalizadas as alternativas das questões que lhe parecerem possíveis, para ganhar tempo no processo de releitura da questão.
§  Voltar às questões não resolvidas, depois de ter lido as restantes e resolvido as mais simples.

Outras dicas

§  Ficar atento aos vocábulos: “destoa” (= diferente de ...), “não”, “correta”, “incorreta”, “certa”, “errada”, “falsa”, “verdadeira”, “exceto”, e outras palavras dos enunciados.
§  Procurar perceber tais palavras e até destacá-las, se preciso, para não perdê-las de vista no processo de leitura.
§  Quando duas alternativas parecerem corretas, procurar a mais coerente com o enunciado.
§  Quando o autor apenas sugerir a ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva.
§  Não se deve procurar a verdade exata dentro da resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do enunciado.
§  Descartar, de imediato, as alternativas que se afastam do que está proposto no enunciado.
§  Identificar entre as possíveis alternativas corretas a que seja mais coerente com o sentido do enunciado.
§  Procurar perceber as ideias que o autor defende;
§  Considerar a importância dos adjuntos adverbiais e dos predicativos do sujeito na interpretação do texto.

Ex.: Ele morreu de fome.

§  de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de "ele").

Ex.: Ele morreu faminto.


§  faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.

sábado, 10 de setembro de 2016

Tipos textuais - esquema

Esquema da narração

1° parágrafo: esclarecimento sobre o acontecimento que será narrado; indicação do tempo e do lugar em que ocorreu.
2° parágrafo: relato das causas do fato, relacionando as ações dos personagens.
3° parágrafo: relato, com detalhes, do modo como tudo aconteceu.
4° parágrafo: apresentação do resultado, das consequências do fato.

A produção de um texto narrativo tem como base os seguintes elementos:

Ø O que aconteceu? O que se vai narrar? (acontecimento).
Ø Onde e quando aconteceu? (lugar – tempo).
Ø Quem participou do acontecimento? (personagens).
Ø Qual o ponto de vista de quem conta a história? (narrador em 1ª ou 3ª pessoa).
Ø Qual (ou quais) os motivos do acontecimento? (causa).
Ø Como os fatos ocorreram? (modo).
Ø Qual (ou quais) as consequências do acontecimento?

Esquema da descrição

I – de pessoas

1° parágrafo: ideia geral da pessoa que vai ser descrita.
2° parágrafo: características físicas (altura, peso, cor, idade, cabelos, traços do rosto, voz, vestimenta)
3° parágrafo: características psicológicas (personalidade, temperamento, caráter, preferências, inclinações, postura, objetivos)
4° parágrafo: retomada de qualquer outro aspecto de caráter geral.

II – de objetos

1° parágrafo: observação de caráter geral referente à procedência ou localização do objeto descrito.
2° parágrafo: menção e rápidos comentários das partes que compõem o objeto, seguidos da descrição de como as partes se agrupam para formar o todo.
3° parágrafo: detalhes do objeto visto como um todo, externamente (formato, dimensões, material, peso, textura, brilho)
4° parágrafo: observação de caráter geral referente à sua utilidade ou qualquer outro comentário que envolva o objeto na sua totalidade.

III – de anbientes

1° parágrafo: observação de caráter geral (referência do local como um todo -casa, museu, bairro, cidade).
2° parágrafo: detalhes referentes à estrutura global do ambiente (paredes, janelas, portas, chão, teto, luminosidade, aroma).
3° parágrafo: detalhes específicos em relação a objetos lá existentes (móveis, eletrodomésticos, quadros, esculturas ou quaisquer outros objetos)
4° parágrafo: observação sobre a “atmosfera” que paira no ambiente.
               
Ao produzir um texto descritivo, deve-se fazer, respondendo as seguintes indagações:

Ø O que é? Como é? Como funciona?
Ø Principais características?
Ø Detalhes específicos que o individualizam?
Ø Para que serve? Como funciona?
Ø Outros detalhes característicos importantes?

Esquema da dissertação

1° parágrafo: apresentação geral do tema e indicativo dos argumentos a serem desenvolvidos.
2° parágrafo: desenvolvimento do primeiro argumento.
3° parágrafo: desenvolvimento do segundo argumento.
4° parágrafo: desenvolvimento do terceiro argumento, se houver;
5° parágrafo: retomada da expressão (ou ideia) inicial para reafirmação do   tema, com o acréscimo de um comentário final.

Redação de um parágrafo

1ª parte: tópico frasal - apresentação de uma frase, (ou de parte de uma frase) de aspecto geral, com a ideia a ser desenvolvida.
2ª parte: desenvolvimento do tópico frasal (especificação do conteúdo do      tópico frasal, através da exposição de detalhes, fatos, razões, comparações e de exemplos que justificam a declaração inicial.
3ª parte: conclusão (reafirmação do tema nos moldes do texto dissertativo)

Estrutura do parágrafo

a)    Primeiro período: apresentação do assunto para preparar o leitor para os argumentos.
b)   Segundo período: desenvolvimento de um argumento justificando parcialmente as ideias apresentadas no primeiro período.
c)    Terceiro período: desenvolvimento de um argumento mais forte, justificando as ideias do segundo período, se houver.
d)   Quarto período: posicionamento final diante do assunto, baseado nas ideias defendidas e nos argumentos apresentados.

Redação a partir de texto (s) de referência

a)    Marcar as expressões-chave do texto.
b)   Identificar as ideias mais importantes.
c)    Identificar, entre as mais importantes, a ideia principal.
d)   Redigir, com as próprias palavras, um parágrafo a partir da ideia principal, associando o conteúdo do texto a um aspecto da realidade.
e)    Analisar com atenção o parágrafo escrito, procurando adequá-lo à proposta da redação.

Observação:
a) Sendo solicitada a redação de um parágrafo, deve-se seguir os passos acima.
b)   Não sendo dado nenhum texto de referência, apenas um tema, deve-se escrever, procurando responder as seguintes indagações:

Ø O que sei sobre o assunto?
Ø Qual a melhor maneira de eu apresentá-lo ao leitor?
Ø Qual a ordem dos argumentos que esclarece melhor o que penso sobre o assunto?
Ø De que forma devo-me posicionar, finalmente, sobre o assunto?
                   
Importante

a)    Os textos dissertativos se alicerçam: na reflexão, análise, estabelecimento
    de relações, nas inferências, na demonstração de pontos de vista.
b)   Nos textos dissertativos, o escritor objetiva expor um assunto, ou convencer, persuadir alguém através de seus argumentos.
c)    O tema de uma redação consiste na afirmação sobre determinado assunto, em que se percebe uma tomada de posição. Pode ser formado por um período simples ou composto.
d)   O título de uma redação é uma referência ao assunto abordado. Em geral não contém verbos, nem deve ser um provérbio; o título é uma expressão menor que o tema.

Síntese

a)    Dissertação: que penso sobre?
b)    Narração: que acontece, ou aconteceu?
c)     Descrição: que é, como é e como funciona tal coisa? 


Nota: Textos injuntivos

a) Modalidade de texto com função de orientar, ensinar, indicar ordem, recomendação, conselhos e disciplinar ações e comportamentos.
b) Linguagem simples para transmitir a mensagem do modo mais claro possível.
c) A instrução ao destinatário pode ser de modo coercitivo, levando-o ao cumprimento de algumas condições preestabelecidas (Editais de concursos, contratos, leis)
d) Predominância de verbos no modo imperativo, ocasionalmente, no infinitivo e no futuro do presente do indicativo.
e) Exemplos de textos injuntivos: receitas culinárias, bulas de remédios, normas disciplinares, proposições didáticas, regimentos, convenções, regras de jogos, regulamentos diversos, editais, contratos e leis.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Elementos da comunicação e Funções da linguagem

Relação entre Elementos da
comunicação e funções da linguagem


Contexto
Função referencial
Mensagem
Remetente / função poética / Destinatário
Emissor                            Receptor
Função emotiva <---> Função conativa
Contato
Função fática
Código
Função metalinguística

....................................... ....................................


Legenda:

Elementos da comunicação
Funções da linguagem 
                 

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Dicas de redação



Cuidados importantes

  1. O candidato deve compreender a proposta, produzindo um texto, demonstrando fidelidade ao tema;
  2. O candidato deve utilizar os fundamentos gramaticais, demonstrando domínio da norma culta, empregando corretamente a concordância e a regência (verbal e nominal), a pontuação, a ortografia, acentuação gráfica, a flexão e emprego de palavras, a colocação pronominal e outros processos relacionados ao paralelismo sintático e semântico;
  3. O candidato deve saber selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa do ponto de vista anunciado no início da redação;
  4. O candidato deve construir a argumentação, demonstrando conhecimento dos mecanismos linguísticos para a elaboração de um texto consistente, segundo os princípios da coerência e da coesão textual;
  5. O candidato deve demonstrar capacidade de elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos, considerando a diversidade sociocultural, enfatizando, com clareza, o ponto de vista assumido diante do tema abordado.

    Estrutura do texto

    1ª parte

    Deve apresentar o tema através de uma ideia central. É a chamada sentença-tese. Esse é o momento de o autor apresentar o assunto, deixando claro o rumo de sua argumentação e o ponto de vista que sustentará em sua reflexão escrita. Nessa etapa, o autor pode levantar um (ou mais) problema (s) a ser (em) discutido (s), desenvolvido (s), (s) e finalizado.

    2ª parte

    É a exposição ou desenvolvimento de argumentos para explicitar, justificar, afirmar ou negar a ideia geral apresentada no início do texto. Cada argumento deve ser desenvolvido em um parágrafo, podendo o autor utilizar conhecimentos do cotidiano e leitura diversas (jornais, revistas, livros e sites da internet) para dar maior consistência a sua argumentação.

    3ª parte

    Geralmente é a conclusão, ou intervenção do autor na abordagem do (s) problema (s) levantado. Esse é o ponto em que a discussão se encaminha para o desfecho, com especial destaque para o ponto de vista assumido pelo autor, e para a coerência das idéias organizadas, desenvolvidas e conectadas. Às vezes, podem-se apontar responsabilidades ou resumir as principais ideias apresentadas. Nessa modalidade de texto, é importante que se busquem saídas, apontando alternativas para que a discussão do (s) tema (s) proposto para a redação seja concluída.

    Redação com texto (s) motivador (es)
  1. Ler atentamente o enunciado, antes de ler o (s) texto (s) motivador (es), identificando o sentido da expressão-chave, para compreender bem a proposta de redação;
  2. Ler o texto (ou textos) motivador (es), relacionando as ideias principais à proposta de redação;
  3. Relacionar as informações que possui sobre o tema e aproveitá-las no desenvolvimento da argumentação;
  4. Selecionar as informações que vão ser usadas na redação, ordenando-as da forma que lhe parecer mais conveniente e coerente;
  5. Redigir a introdução, formulando a tese em torno da qual serão desenvolvidos os argumentos para deixar clara a posição do autor em relação ao assunto proposto;
  6. Redigir o desenvolvimento por meio de argumentos que convençam o leitor sobre o ponto de vista do autor em relação ao assunto apresentado;
  7. Redigir a conclusão, apresentando soluções (ou perspectivas de soluções), retomando algum aspecto importante da discussão, ou acrescentando elementos que reforcem o ponto de vista do autor.

    Sintetizando

    Ao produzir um texto dissertativo-argumentativo, o autor deve ficar atento às seguintes orientações:
  1. Escrever, inicialmente, expondo uma ideia geral sobre o assunto. Essa ideia geral (tese) é a base para o desenvolvimento dos argumentos, nos parágrafos seguintes.
  2. Observar quantos e quais argumentos podem ser desenvolvidos, a partir da ideia geral apresentada, na primeira parte do texto. Em seguida, desenvolver cada argumento em um parágrafo distinto.
  3. Fechar o texto, depois de desenvolver todos os argumentos apontados na primeira parte dele, retomando algum aspecto importante que deve ser enfatizado, no momento de concluí-lo, para exprimir com clareza a opinião do autor sobre o assunto. 
  4. Escolher um título criativo para o texto, caso seja necessário. O título não deve ser muito longo, nem deve conter verbos, provérbios, sinais de pontuação ou aspas, nem deve ser sublinhado.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Gêneros textuais

Conceituação:

Os Gêneros textuais são estruturas linguísticas responsáveis pela circulação de mensagens orais ou escritas. Eles têm finalidades definidas, conforme o papel social e comunicativo que desempenham no meio em que circulam. São variadas formas de linguagem de que dispomos para atingir nossas intenções comunicativas em situações específicas. Sendo formal ou informal, cada gênero tem seu estilo e características próprias. Vejamos alguns exemplos:

Carta aberta, ao leitor, do leitor, ou carta pessoal

As três primeiras tendem ser do tipo dissertativo-argumentativo, redigidas em linguagem formal; a última contém aspectos narrativos ou descritivos por usar uma linguagem familiar, comum.

Propaganda:

Trata-se de texto dissertativo-expositivo, que apresenta mensagens que despertam emoções e a sensibilidade do receptor, com intuito de propagar informações sobre algo que precisa ser conhecido.

Bula de remédio:

É um gênero textual descritivo, expositivo e injuntivo, que fornece informações necessárias para o correto uso do medicamento.

Receita:

É um gênero textual descritivo e injuntivo, que informa como fazer uma comida, relacionando os ingredientes e a forma de prepará-los. Os verbos são usados normalmente no imperativo, devido ao sentido de ordem, para que o leitor siga corretamente as instruções.


Editorial:

É um gênero textual dissertativo-argumentativo, que exprime o ponto de vista da empresa sobre determinado assunto.

Notícia

É um texto com características narrativas, pois trata de fatos ocorridos em determinado momento e lugar, envolvendo determinados personagens. É comum complementar esse gênero textual com a descrição das características do lugar, bem como dos personagens envolvidos no acontecimento.

Reportagem

É um gênero textual jornalístico de caráter dissertativo-expositivo, que tem objetivo de informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com linguagem direta.

História em quadrinhos

É um gênero narrativo, cujo enredo é contado em pequenos quadros por meio de diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma espécie de conversação.

Charge:

É um gênero textual narrativo no qual se apresenta uma espécie de ilustração cômica, caricatural, com o objetivo de satirizar ou criticar algo.

Poema:

É um gênero textual elaborado e estruturado em versos, com rima ou sem rima, formando estrofes em diferentes formatos: monóstico, dístico, terceto, quarteto, quintilha, sextilha, septilha, oitava, nona e décima. Conforme a estrutura e o tom que exprime, os textos desse gênero recebe classificações específicas, como haicai, soneto, epopeia, acróstico, elegia, ode, dentre outros.

Poesia

É o gênero textual, que apresenta uma linguagem capaz de transmitir emoções, de comover e de tocar à sensibilidade do leitor. 


Ensaio acadêmico

O ensaio escolar é um texto em que se faz exposição de ideias e pontos de vista do autor sobre determinado tema. Nessa exposição, busca-se originalidade no enfoque, sem, contudo explorar o tema d exaustivamente. Não se trata de narrativa nem de uma simples descrição de fatos ou posições doutrinais; pressupõe, antes, a análise, explicitação e interpretação dos mesmos. 

Ensaio literário

O ensaio literário é um texto breve, situado entre o e o didático, elaborado para expor ideias, críticas e reflexões éticas e filosóficas sobre certo tema. Ele não apresenta grande rigor formal, caracterizando-se pela defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre o assunto abordado, que pode ser humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, literário, religioso. Ele não precisa de documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. Ele assume a forma livre e assistemática, sem um estilo definido.

Gêneros textuais literários:
    Gênero Épico / Narrativo:

Os filósofos gregos, Platão e Aristóles, nos legaram três espécies de gêneros literários: épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos, o gênero épico passou a ser considerado apenas uma variante do gênero literário narrativo, incorporando assim obras em prosa como romance, novela, conto, crônica e fábula. São obras que possuem elementos estruturais e estilísticos semelhantes, podendo responder a questionamentos do tipo: como acontece (eu)? quem participa (ou)? o que acontece (eu)? quando se passa (ou)? onde ocorre (eu)? por que acontece (eu)? 

Vejamos os exemplos mais significativos do Gênero épico ou narrativo.

Epopeia

As epopeias são textos em versos, geralmente longos, que narram histórias e os grandes feitos de um povo ou de uma nação. Essas obras narram aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos, valorizando e exaltando a participação dos personagens vistos como heróis na trama narrativa. Dois exemplos importantes são Os Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisséia, de Homero.

Romance: 

É o gênero narrativo, em prosa, mais conhecido da nossa literatura. É também o mais completo, pois apresenta noções de tempo, de espaço bem definidos, evidenciando personagens de caráter verossímil. No romance, há várias ações que ocorrem paralelamente, podendo uma personagem surgir em meio a história, cumprir sua função e desaparecer. O romance tornou-se o gênero preferncial a partir do romantismo, daí a razão do nome, uma vez que foi associado a este estilo literário. 


Novela: 

É um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis, A Voz do Morro, de Guimarães Rosa, e A Metamorfose, de Franz Kafka.

Conto: 

É uma história curta em prosa, com um só conflito, uma só ação, e poucos personagens. Ele relata situações rotineiras, anedotas ou episódios envolvendo personagens tipos da nossa realidade. Ele fazia parte da literatura oral, sendo o registro na forma escrita feito por Boccacio, com a publicação de Decamerão.  

Fábula: 

É um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As fábulas são narrativas curtas, em prosa ou versos, que apresentam personagens não humanos. Elas possuem caráter educativo, fazendo sempre uma analogia entre a vida cotidiana das pessoas com as histórias vivenciadas pelos personagens. É um gênero textual muito presente no meio infantil, cuja função princiapal é transmitir uma lição de moral.

Crônica: 

É uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas de TV. É um gênero textual tipicamente narrativo, mas que pode apresentar aspectos descritivos e dissetativos, dependendo da finalidade a que se presta.


Ensaio: 

É um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões. Ele se baseia na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, sem as formalidades de um documento de caráter científico. Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago e Ensaio  sobre a tolerância, de John Locke.

Gênero Dramático: 

Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto, não há um narrador contando a história. Ela é vivida no palco, representada por atores, que assumem os papéis das personagens nas cenas.


Tragédia: 

É a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a tragédia era "uma representação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em linguagem figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror". Ex: Romeu e Julieta, de Shakespeare.

Farsa: 

É uma pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que critica a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino ridendo castigat mores (rindo, castigam-se os costumes). A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao emprego de processos grosseiros, como o absurdo, as incongruências, os equívocos, os enganos, a caricatura, o humor primário, as situações ridículas.

Comédia: 

É a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil. Sua origem grega está ligada às festas populares.

Tragicomédia: 

É uma obra em que se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário.

Poesia de cordel: 

Texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo linguístico e cultural, especialmente dos nordestinos, fatos diversos da sociedade e da realidade vivida pelo povo em determinadas regiões do país. 
Gênero Lírico:
 
Trata-se de textos nos quais a voz que fala no poema e que nem sempre corresponde à do autor (eu-lírico) exprime suas emoções, ideias e impressões em face do mundo exterior. Normalmente os pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva da linguagem.

Elegia: 

É um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto máximo do texto. O emissor expressa tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poema melancólico. Um bom exemplo é a peça Roan e yufa, de william shakespeare.

Epitalâmia: 

É um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites românticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a peça Romeu e Julieta nas noites nupciais.

Ode (ou hino): 

É o poema lírico em que o emissor faz uma homenagem à pátria (e aos seus símbolos), às divindades, à mulher amada, ou a alguém ou algo importante para ele. O hino é uma ode com acompanhamento musical.

Idílio (ou écloga): 

É um poema lírico que aborda temáticas bucólicas ou pastoris. Nele, o emissor expressa uma homenagem à natureza, às  belezas e às riquezas que ela propicia ao homem. Seu conteúdo reflete o desejo do eu-lírico em desfrutar das belezas e riquezas naturais ao lado da amada (pastora), num ambiente ideal para o amor e a paixão.
Sátira: 

É o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a algo, em tom sério ou irônico.

Acalanto: ou canção de ninar.


Acróstico (akros = extremidade; stikos = linha):

Composição lírica na qual as letras iniciais de cada verso formam uma palavra ou frase.

Balada: 

Uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas de amigo (elegias) com ritmo característico e refrão vocal que se destinam à dança.

Canção (ou Cantiga, Trova): 

Poema oral com acompanhamento musical.


Haicai
 
Expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira). É o poema japonês formado de três versos que somam 17 sílabas assim distribuídas: 1° verso= 5 sílabas; 2° verso = 7 sílabas; 3° verso 5 sílabas;

Soneto: 

É uma composição poética com 14 versos, dividido em dois quartetos e dois tercetos, com rima e métrica.

Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escárnio e de maldizer); satíricas, portanto.