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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Escolas literárias ou Estilos de Época

Gêneros literários

Nossa viagem pelos estudos literários parte do século V a.C. com os filósofos gregos Platão e Aristóteles. Inicialmente, Platão apresentou uma definição literária restrita, dividindo a poesia em três partes, épica, mimética e dramática, uma relacionada ao aspecto narrativo, outra aos recursos visuais e outra à representatividade. Podemos compreender essa definição platônica, quando recitamos uma poesia, pois este exercício nos leva a expressão do sentido da mensagem, que exprime uma força emotiva, realçada com a combinação dos gestos e das expressões indispensáveis à arte da representação de todo e qualquer texto.
Aristóteles, por sua vez, procurou ampliar a definição, já que, na sua concepção, os estudos literários não se restringiam à poesia. Assim qualquer tentativa de conceituação deveria levar em conta as outras espécies literárias. Para ele, as obras de arte em literatura poderiam ser agrupadas em dois gêneros, o épico e o dramático. No primeiro, estariam as obras narrativas, caso das epopeias, e no segundo, as representativas, caso das tragédias, comédias e outras em que personagens, em cena, vivenciassem, naquele contexto, a tensão entre o homem e os problemas do mundo.
Essa conceituação permaneceu até a era cristã, quando o poeta latino, Horácio, nos anos 60 d.C., acrescentou o gênero lírico à teoria aristotélica, entendo que as obras de conteúdo sentimental, intimista, não estavam contempladas. De lá para cá, como pressuposto metodológico, o agrupamento das obras literárias, pelas suas características análogas ou semelhantes nos gêneros épico, lírico, ou dramático é o que prevalece.
A título de ilustração, salientamos que pertencem, dentre outros, ao gênero épico a epopeia, o romance, o conto, a crônica, a novela, a fábula; ao lírico pertencem a ode (poesia de exaltação, alegre), a elegia (poema de tom terno e triste), o idílio (poema pequeno de qualquer natureza), as canções, o acalanto, balada (ritmo lento), acróstico (a 1ª letra formando nome, palavra ou frase) e soneto, a espécie mais importante em toda história poética da humanidade. E como exemplo do gênero dramático, citamos a tragédia, a comédia, a tragicomédia (drama), o auto (representação teatral de um ato) e a farsa (humor a partir das situações do cotidiano).
  
Trovadorismo (século XII ao XIV)

CONTEXTO

A literatura na língua portuguesa surge em Portugal, no século XII. Os primeiros estilos foram o trovadorismo (século XII, XIII e XIV), o humanismo (século XV) e o classicismo (renascimento – século XVI). O primeiro foi marcado pela presença da poesia trovadoresca, que era cantada ao som do instrumento musical. Era uma literatura de qualidade discutível, com características linguísticas próximas da oralidade, que apresentava uma visão teocêntrica do mundo e trazia a mulher como fonte de lirismo. Havia dois tipos de cantigas, as líricas e as satíricas. Tanto estas como aquelas poderiam ser de dois tipos, sendo as primeiras de amigo e de amor e as últimas de escárnio e de maldizer.

CARACTERÍSTICAS DAS CANTIGAS

Nas cantigas de amigo, o trovador interpretava os sentimentos femininos, como se fosse uma mulher fazendo uma confissão amorosa à mãe, à amiga, ou aos elementos da natureza. A mulher se queixava pela ausência do namorado (amigo). A canção apresentava estrutura simples com poucas variações de versos. Já as cantigas de amor revelavam o sentimento do trovador por uma dama que lhe era indiferente, por ser comprometida, ou por pertencer a uma classe social elevada, diferente da sua. Prevalece, nessa cantiga, o caráter idealista do amor, também conhecido como amor platônico.
As cantigas satíricas, de escárnio e de maldizer, fazem uma crítica contra alguém ou alguma coisa, procurando ridicularizar pessoas, organizações, ou costumes sociais. A diferença entre uma e outra é que, na primeira, faz-se uma sátira indireta que se observa nas entrelinhas, enquanto, na segunda, utiliza-se uma linguagem agressiva, com expressões grosseiras, com a intenção de denegrir a imagem, ou diminuir a importância do ser, dos costumes, ou dos hábitos sociais, objeto da sátira.


Humanismo (século XV)

CONTEXTO

O século XV foi o período de transição entre as ideias teocentristas da era medieval e as ideias antropocentristas do Renascimento. Essa transição coincide com a expansão marítima portuguesa e início do mercantilismo europeu. Foi uma época importante para o desenvolvimento comercial e material, para ampliação do conhecimento do mundo e dos costumes de outros povos por meio das grandes navegações. Nesse período, desenvolveram-se a historiografia, com Fernão Lopes, Gomes Eanes de Azurra e Rui de Pina, a poesia palaciana, com João Ruiz de Castelo Branco e o teatro, com o criador do teatro popular português, Gil Vicente, cujas obras principais são "Monólogo do Vaqueiro", ou  "Auto da Visitação" (1502), "Auto da Barca do Inferno" (1517), "Auto da Barca do Purgatório" (1518), "Auto da Barca da Glória" (1519), "Farsa de Inês Pereira" (1523) e "O Velho da Horta" (1512).
obra de Gil Vicente reflete a passagem da Idade Média para o Renascimento, época em que as hierarquias e a ordem social eram regidas por regras inflexíveis. Era o início da subversão da ordem instituída, que colocava em xeque o poder da aristocracia portuguesa e marcava o início da ascensão da burguesia. Gil Vicente foi o principal representante da literatura lusitana, anterior a Camões, incorporando elementos populares na sua escrita e influenciando a cultura popular de Portugal.
  
Classicismo (século XVI)

CONTEXTO
No século XVI, dentro do movimento renascentista, surge, na Europa, o Classicismo, corroborando as ideias humanistas de valorização e autoafirmação do homem. De certa forma, foi o resgate dos ideais da antiguidade clássica e assimilação da cultura Greco-latina. Foi um período de turbulência religiosa, marcado pelas ideias reformista, de Martinho Lutero, que provocaram a cisão da igreja, originando o protestantismo. Curioso é que ao mesmo tempo em que o renascimento procurava valorizar a razão humana, a igreja criava o tribunal da inquisição para julgar e condenar aqueles que discordavam da sua orientação religiosa.
Figuram como principais autores do classicismo português Sá de Miranda, João de Barros, Bernadim Ribeiro, Antônio Ferreira, Fernão Mendes Pinto, Fernão Cadim e Luiz Vaz de Camões, o mais importante de todos. Camões se destacou como autor lírico e épico, sendo sua obra mais conhecida, Os Lusíadas.
  
3) Origens da literatura brasileira (século XVI)
  
Com a chegada dos portugueses ao Brasil, no ano de 1500 d.C., surgiram as primeiras manifestações literárias em terras brasileiras. Nesse período, não se pode dizer em literatura brasileira, pois os textos eram escritos pelos cronistas europeus, num primeiro momento, depois, pelos jesuítas. No primeiro caso, a finalidade era informar à Coroa portuguesa sobre o Brasil, sua fauna e flora e sobre o homem brasileiro.
Essa literatura de informação sobre a realidade do país tupiniquim recém-descoberto prevaleceu na primeira metade do século XVI, até a chegada dos jesuítas em 1548. A partir de então surge a literatura de catequese praticada pelos missionários portugueses, com finalidade religiosa e pedagógica. Era preciso ensinar o idioma português aos índios e incuti-lhes os valores religiosos.
Merecem destaques, na literatura do Quinhentismo brasileiro, os seguintes autores e obras: A Carta a El-Rei D. Manuel, de Pero Vaz de Caminha; Diário de Navegação, de Pero Lopes de Sousa; Tratado da Terra do Brasil, de Pero Magalhães Gândavo; Narrativa epistolar e tratados da Terra e da Gente do Brasil, do jesuíta Fernão Cardim; Tratado Descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Sousa ;História do Brasil, de Frei Vicente de Salvador; Cartas dos missionários jesuítas enviadas à Europa.

4) Barroco Brasileiro (século XVII)

CONTEXTO

            Somente podemos falar em literatura brasileira a partir dos anos 1600, quando começa a surgir uma literatura feita no Brasil, sobre o Brasil e para os brasileiros. Enquanto a nobreza perdia espaço em Portugal, com o fortalecimento da burguesia, o Barroco brasileiro se desenvolveu, no período em que se consolidava a aristocracia nacional. A base da economia nacional era a cana-de-açúcar, cuja exploração era também cobiçada por holandeses e franceses que acabaram invadindo o país, mexendo com a vida da sociedade brasileira, ainda fragilizada no processo de consolidação social.
            O início do Barroco no Brasil se deu com a publicação do poema épico, Prosopopeia, de Bento Teixeira. O surgimento de uma poesia com características brasileiras ocorreu na 2ª fase, com a participação do grupo baiano, constituído por Gregório de Matos Guerra, Eusébio de Matos, Domingos Barbosa e outros. Destes, Gregório de Matos merece maior destaque por ter escrito poemas líricos, satíricos e religiosos. Foi como poeta satírico que ganhou notoriedade, criticando, em seus poemas, os costumes sociais da época, o clero e os colonizadores. Na 3ª fase, aparecem algumas academias literárias e os autores Manuel Botelho de Oliveira, Frei Manuel de Santa Maria Itaparica, entre outros, também importantes nesse processo de afirmação da Literatura Brasileira.
            O jesuíta português, Padre Antônio Vieira, teve também importante participação no Barroco Brasileiro. Atuou ativamente na busca de soluções para os problemas sociais da época, no Brasil. Notável intelectual, exímio orador sacro, deixou sua marca indelével na estética barroca tanto no Brasil como em Portugal. Ele e Gregório de Matos são os dois expoentes desta escola literária baiana que tão bem representa a literatura do Brasil daquela época.

CARACTERÍSTICAS
           
As principais características são o cultismo e o conceptismo. O primeiro pode ser observado pela linguagem cheia de ornatos, enfeites, obscura, com inversões sintáticas, pelas metáforas excessivas e exageradas, pelo vocabulário sofisticado, pouco comum e pela presença de trocadilhos, de figuras como hipérbato, hipérbole e antítese. O segundo se caracteriza pela preocupação com o desenvolvimento lógico das ideias, com o uso de uma linguagem explicativa, reinterativa, e valorização mais do pensamento que da forma. A linguagem extravagante, carregada de metáforas (dizer uma coisa com outras palavras), paradoxos (contradições lógicas) e antíteses (ideias opostas) revelam os conflitos entre e alma e corpo, espírito e matéria, enfim, o dualismo entre o cristianismo e o paganismo.


5) Arcadismo Brasileiro (século XVIII)

CONTEXTO

O arcadismo brasileiro foi uma escola literária que se realizou basicamente em terras mineiras. Com a descoberta do ouro, o foco econômico do país se deslocou do nordeste para Minas Gerais. A base da economia brasileira deixou de ser o cultivo da cana-de-açúcar e passou a ser a extração mineral.
Os principais representantes do arcadismo brasileiro participaram ativamente dos grandes acontecimentos das minas de então. Influenciados pelo pensamento liberal europeu, o Iluminismo, os intelectuais mineiros de Vila Rica se organizaram em torno dos ideais de Liberdade. O lema, “Liberdade ainda que tardia”, estava presente nas ações de todos que lutavam por uma nação independente e por uma profunda mudança social, política e econômica da Colônia.
Vila Rica se agitou com a intensa exploração do ouro que, por consequência, promovia a exploração humana e do país. As injustiças decorrentes da ambição dos colonizadores portugueses, dos traficantes e donos de escravos, da tirania das autoridades portuguesas no Brasil reforçavam o sentimento nacionalista de parte da elite intelectual mineira.
Assim surge a revolta dos Inconfidentes, movimento político de resistência contra as arbitrariedades do governo português no Brasil. Dentre os articuladores da Inconfidência Mineira destacam-se seus mentores intelectuais, Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga. Estes dois poetas são os expoentes do arcadismo brasileiro que tem ainda como representes Alvarenga Peixoto, Basílio da Gama, Santa Rita Durão e Silva Alvarenga.
“Obras Poéticas”, de Cláudio Manuel da Costa, marca o início do arcadismo brasileiro. Além desta, destacamos ainda o lirismo de “Marília de Dirceu” e a sátira de “Cartas Chilenas”, de Tomás Antônio Gonzaga, “O Uraguai” e “Caramuru”, poemas épicos de Basílio da Gama e de Frei José de Santa Rita Durão.

CARACTERÍSTICAS

As principais características deste estilo de época se relacionam ao próprio sentido do substantivo que o nomeia. A palavra arcadismo se origina de Arcádia, região da Grécia onde se dizia que os pastores e os poetas viviam sob o domínio do deus Pan, em paz com a natureza com a vida e com o amor. Daí a preferência pelos temas ligados à natureza, ao campo e à vida simples.
Enfim, o Arcadismo representou e representa a busca da simplicidade e do equilíbrio. Para isso, valorizava a convivência saudável com a natureza, buscava a harmonia em ambientes bucólicos, utilizava uma linguagem comedida em oposição aos exageros do Barroco. Segundo os ideais clássicos e de liberdade dos árcades, a fuga na natureza, convivência com o bucolismo, era a melhor saída para uma vida plena, feliz, simples e equilibrada.
  
6) Romantismo (século XIX)

CONTEXTO

           O marco inicial do Romantismo no Brasil foi a publicação do livro “Suspiros Poéticos e Saudades”, de Gonçalves de Magalhães, em 1836. Nesse período, houve uma intensa produção literária marcada por diversos movimentos de grande riqueza para a literatura brasileira.
            O momento histórico em que ocorre o Romantismo, no Brasil, pode ser observado a partir da vinda da corte portuguesa que, fugindo de Napoleão Bonaparte, chegou ao Rio de Janeiro, em 1808. Com a vinda da família real, o Rio de Janeiro viveu um processo de urbanização, tornando-se um campo favorável à divulgação das novas ideias do velho mundo, fazendo a então colônia caminhar na direção da sua independência.
            Após o ano de 1822, o sentimento de nacionalismo cresceu, buscou-se o passado histórico, exaltando-se a natureza da pátria. Na realidade, foi um ufanismo herdado da Europa que se encaixava perfeitamente à necessidade brasileira de ofuscar as profundas crises sociais, financeiras e econômicas. Apenas para ilustrar, de 1823 a 1831, o Brasil experimentou um período conturbado como reflexo do autoritarismo de D. Pedro I. Ou seja: a dissolução da Assembleia Constituinte, a constituição outorgada; a Confederação do Equador; a luta pelo trono português contra seu irmão D. Miguel; a acusação de ter mandado assassinar Líbero Badaró; e, finalmente, a abdicação, seguida do período regencial e a maioridade prematura de Pedro II. Justamente, nesse ambiente confuso, surgiu o Romantismo brasileiro, carregado de lusofobia e de nacionalismo.
            Didaticamente falando, o período romântico no Brasil, durou 45 anos, desde a publicação do livro “Suspiros Poéticos e Saudades”, de Gonçalves de Magalhães, em 1836, até a publicação de “Memórias Póstuma de Brás Cubas”, de Machado de Assis, em 1881, obra esta que marca o início do Realismo no Brasil.
            A Revolução Industrial ocorrida na segunda metade do século XVII trouxe consigo a necessidade de especialização e, consequentemente, o surgimento de novas universidades e o fortalecimento da imprensa. Nesse contexto, o desenvolvimento da indústria se acelera, fazendo crescer o capitalismo no mundo, elevando assim a burguesia ao poder que passa a ser a nova classe patrocinadora das artes.
            Outrossim, a Revolução Francesa (1788 e 1789) influenciou sobremaneira a produção literária do romantismo, uma vez que os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade inspiravam toda a classe artística a se manifestar, livremente.
No Brasil, a Independência do país em de 1822, despertou a consciência nacional, evidenciando a necessidade de uma divulgação positiva da realidade brasileira, o que se fez, para o mundo inteiro, por meio da valorização dos elementos naturais (fauna e flora) em detrimento da problemática social e econômica do Brasil Império. Desse modo, na Corte, Rio de Janeiro, em 1808, surgem as primeiras manifestações jornalísticas, exibindo diariamente, em folhetins, capítulos dos romances dos nossos principais autores da época.

CARACTERÍSTICAS

1.      Destaque para a personalidade do autor que coloca em evidência uma visão particular da sociedade em que vive, ou seja, o seu modo de vê-la, de contemplá-la e de descrevê-la. Subjetivismo.
2.      Foco no sentimento dos personagens, com a exploração da temática amorosa e os dramas do amor. O autor usa a literatura para evidenciar os sentimentos comuns como o amor, a cólera, a paixão e outros. Sentimentalismo. 
3.      Necessidade de criação de uma cultura genuinamente brasileira. Os autores procuravam autenticidade na expressão literária, distanciando-se dos traços da literatura europeia. Nacionalismo, ufanismo.
4.      O autor poderia ficar livre para criar suas obras, dando ênfase à expressão, sem preocupação com a estrutura do verso, da frase ou do texto. Liberdade formal. 
5.      O espírito de brasilidade deveria prevalecer, logo os autores se inspiravam nas raízes pré-coloniais, utilizando palavras da cultura indígena e do regionalismo brasileiro para a criação de uma linguagem com a feição nacional. Nacionalismo.
6.      A literatura romântica evidencia a fé, como meio de mostrar austeridade e espiritualidade, expressando aspectos da divindade no ambiente natural. Religiosidade.
7.      A figura do índio era fonte de inspiração na criação literária romântica brasileira. Ele foi tomado como herói nacional (bom selvagem), símbolo de patriotismo e brasilidade. Indianismo.
8.      Pertencem a essa geração poética do romantismo autores que utilizavam em suas criações literárias temas como a morte, a dor, a solidão, o sofrimento pelos amores impossíveis e outros. Essa geração é também denominada byroniana e ultrarromântica. Mal do século.
9.      A realidade era vista de forma pessoal e superficial, logo era idealizada, imaginada. O autor partia de seus sonhos e desejos para pintar a realidade, conforme o mundo da subjetividade e das fantasias. Idealização da realidade.
10.   Os artistas, no período romântico, fugiam da opressão gerada pela revolução industrial. Eles não podiam criticar abertamente a burguesia, pois eram os burgueses mercenários de sua literatura. Logo evadiam para o mundo da fantasia, fugindo da realidade. Assim, o escapismo compreendia a fuga no tempo, no sonho, na imaginação, na loucura, no espaço e na morte. Escapismo.
11.   Os elementos do ambiente natural, cultuados pelos índios, eram observados como algo divino e puro, por isso eram valorizados e compunham o cenário e a temática do idealismo romântico que apareciam com liberdade e criatividade nas obras dos autores. Culto à natureza.
12.   A figura feminina era concebida como um ser especial, sobrenatural, intocável. A mulher era retratada como o ser puro, angelical fonte de toda a inspiração dos autores românticos. Idealização da mulher.
13.   1ª geração - nacionalista, indianista e religiosa; 2ª geração (Mal do Século, Ultrarromântica. byroniana): Culto da dor, da solidão,das trevas e da morte; 3ª geração (condoreira): engajamento nas causas sociais, abolicionistas. As gerações românticas.
14.   José de Alencar, Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Castro Alves. Autores destaques.

7) Realismo / Naturalismo / Parnasianismo

7.1) Realismo

O Realismo, como o próprio nome indica, sugere ações, pensamentos e atitudes que se desenvolvem a partir da observação da realidade. O julgamento ou avaliação dos fatos se dá de modo objetivo, claro, sem lhes alterar a essência real. Trata-se de uma doutrina filosófica que concebe a existência do ser, independente de seus aspectos cognitivos.
Na literatura, essa teoria estética, racionalista, surgiu no fim do séc. XIX, em oposição ao romantismo, cuja característica principal, era a idealização da realidade, da natureza, do amor, da mulher e a exaltação do nacionalismo, do indianismo e da religiosidade. Podemos dizer que o realismo consiste na imitação da realidade, mostrando a vida cotidiana e seus personagens, com seus defeitos, suas virtudes, desvios de conduta, limitações, etc. Ou seja, a vida como é realmente,  sem fantasias ou idealização.
Com a perda de espaço das concepções norteadoras do romantismo, desenvolveu-se o realismo, baseado na trama psicológica, envolvendo personagens inspirados na realidade. No Brasil, isso se deu com frequência nas obras de Machado de Assis como Dom Casmurro (1891), Quincas Borba (1881), Esaú e Jacó (1899) e Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), que marca o início do realismo em terras brasileiras.

7.2) Naturalismo

Em termos pragmáticos, podemos dizer que há uma evolução na forma de ver a realidade, passando da observação à investigação. Nesse sentido, o naturalismo se caracteriza pela possibilidade de explicação do mundo exterior, sem levar em consideração os aspectos metafísicos ou transcendentais. É uma doutrina que concebe as leis e os fenômenos naturais capazes de explicar o comportamento, tendo a satisfação fisiológica como o fim único da vida individual ou social
Esse movimento literário do fim do séc. XIX teve a influência dos estudos da biologia, logo retrata com objetividade a natureza do ser humano, na interação de sua personalidade com o meio em que vive. Esse aspecto determinista é a principal característica do naturalismo que, ao mesmo tempo em que defende a volta à natureza e à simplicidade primitiva, considera que os valores da realidade que envolve cada ser humano são determinantes na formação do seu caráter. Os livros, O Cortiço (1890), Casa de Pensão (1884) e O Mulato (1881), de Aluízio Azevedo, são as obras principais do naturalismo brasileiro.

7.3) Parnasianismo

O parnasianismo foi uma tendência literária, iniciada na França, no séc. XIX, por Théophile Gautier, Charles Baudelaire e Leconte de Lisle. Esse movimento se preocupou especialmente com a forma poética. Para seus autores, o toque artístico, a perfeição poética é que interessava. A finalidade da arte estava em si mesma, arte pela arte.
A exemplo do realismo, os temas são tratados na poesia parnasiana, com base na observação da realidade, de modo impessoal, sem subjetivismo e sem emoção. Nesse sentido, a poesia é valorizada pela beleza, elaborada a partir de uma seleção criteriosa de palavras, utilizando vocabulário culto, rimas ricas, linguagem rebuscada e fazendo referências a temas da cultura clássica e da mitologia grega.
A poesia parnasiana revela nítida preferência dos autores por poemas metrificados, com descrição de cenas e objetos, valorizando especialmente o soneto, uma composição poética constituída de dois quartetos e três tercetos, normalmente com versos decassílabos ou alexandrinos.
Os principais poetas do parnasianismo brasileiro são Olavo Bilac (Poesias, 1888, Conferências literárias, 1906, Dicionário de rimas,1913, Tratado de versificação,1910), Raimundo Correia (Primeiros sonhos, 1879, Sinfonias, 1883, Versos e Versões, 1887, Aleluias, 1891, Poesias, 1898) e Alberto de Oliveira (Meridionais, 1884, Versos e Rimas, 1895, Poesias, 1900, Céu, Terra e Mar, 1914, Culto da Forma na Poesia Brasileira, 1916).
Além dessa Tríade parnasiana, temos ainda autores importantes como Francisca Júlia (Mármores, 1895, Livro da Infância, 1899, Esfinges, 1903, Alma Infantil, 1912) e Vicente de Carvalho (ardentias 1885, Relicário, 1888, Poemas e Canções, 1908,Versos da mocidade, 1909, A voz dos Sinos, 1916).
  
8) Simbolismo

O movimento simbolista surgiu, na França, final de século XIX, em oposição ao naturalismo, ao realismo e ao parnasianismo. Na literatura, a escola simbolista explora o poder das palavras, exprimindo por meio de figuras e símbolos situações e fatos da realidade. A visão que os autores desse movimento tinham da realidade era simbólica, subjetiva e espiritual.
O estilo simbolista, na poesia, valoriza a musicalidade, a sugestividade a sutileza estética, explorando figuras como aliterações, assonâncias, sinestesias, dentre outras, sempre numa atitude reflexiva e afetiva.
Para os simbolistas, os conflitos e as tendências inconscientes são representados na linguagem, nos mitos e costumes, de forma indireta e figurada, quer no nível individual, quer  no cultural. Eles desconsideravam as questões de cunho social, a lógica, a razão, utilizando-se da intuição no desenvolvimento místico da literatura.
Os principais autores brasileiros do simbolismo são Cruz e Souza (Missal e Broqueis, 1893) e Alphonsus de Guimaraens (Dona Mística, Câmara ardente, Setenário das dores de Nossa Senhora, 1999 e Kyriale, 1902).

9) Tendências literárias dos tempos modernos (Séc. XX e XXI)

9.1)Pré-Modernismo
 (Séc. XX)

Até o ano de 1920, o mundo passava por movimentos sociais e políticos significativos, levando as pessoas engajadas nos movimentos sociais, de um modo geral, a repensarem a visão de mundo, em busca de uma sociedade igualitária, que assegurasse a todos melhores condições de vida. O pensamento socialista estava em voga, influenciando artistas, estudantes e intelectuais que acreditavam na força do povo que lutava pela transformação social e política.
Na Europa, o Clima era tenso, com as superpotências brigando pela conquista de mais espaços. As nações se preparavam para a guerra e as forças pró-capitalista e pró-socialista preparavam suas estratégias para o combate. Nesse período, aconteceram a Primeira Guerra Mundial (1914) e a Revolução Russa (1917), como marcos importantes da história mundial. No Brasil, a revolta da vacina (1904) e da chibata (1910), no Rio de Janeiro, as greves operárias em São Paulo (1907), as imigrações estrangeiras do início de séc. XX e a política café com leite, davam o tom das agitações sociais.
Nesse contexto, surgiram novos conceitos e uma literatura problematizadora, fazendo crítica à sociedade brasileira, pregando o rompimento com o passado. Esse rompimento se deu com a valorização dos temas do cotidiano, com a redescoberta do interior, com a defesa do nacionalismo, sem ufanismo e com a demonstração de interesse pelas pessoas que viviam à margem da sociedade.
Os principais autores desse período são Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Coelho Neto, Afonso Arinos, Simões Lopes Neto, Afrânio Peixoto, Farias Brito e Nestor Victor.

9.2) Modernismo (Séc. XX)

As profundas mudanças na sociedade europeia, o progresso tecnológico, as disputas das grandes potências por mercados, os movimentos nacionalistas, a busca de novos conceitos nas artes e na literatura fizeram surgir as correntes de vanguarda do modernismo. Em síntese, buscava-se a liberdade de criação artística, a interpretação pessoal da realidade, a ilogicidade e novas formas de expressão. E toda essa inquietação e irreverência determinaram o espírito da Semana de Arte Moderna de 1922.
Os modernistas preconizavam a liberdade de expressão, exploravam o poder sugestivo das palavras, defendiam a libertação do idioma para uma produção literária, sem o rigor das convenções clássicas. Na poesia, uma das principais inovações dos modernistas foi a instituição do verso livre, acentuando a libertação do ritmo, mostrando que este não depende de uma metrificação rígida.
Depois da Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, que debateu profundamente as novas diretrizes para a implantação de um projeto artístico nacional, baseado nas inovações das vanguardas europeias, surgiu uma geração de poetas e romancistas que contribuíram sobremaneira para o fortalecimento e afirmação definitiva da literatura brasileira do século XX.
Mário de Andrade e Oswald de Andrade e os demais modernistas da primeira fase como Manuel Bandeira, Menotti Del Picchia, Guilherme de Almeida, Cassiano Ricardo, Raul Bopp e Alcântara Machado, na década de 20, desbravaram as trilhas literárias para que as novas gerações de escritores pudessem avançar, à margem das exigências acadêmicas. Para eles, a preocupação deveria ser o combate ao formalismo parnasiano e a consolidação dos novos pressupostos das correntes de vanguarda e com a realidade brasileira.
Passada a euforia dos pioneiros modernistas, na década de 30, surgiram escritores importantes como Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Jorge Amado, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo e Dionélio Machado, que abordaram, em suas obras, temas relacionados aos problemas sociais dos lugares mais pobres do país, praticando sempre uma linguagem simples e carregada de matizes regionais.
Dentre os poetas da geração de 30, destacam-se: Carlos Drummond de Andrade, sendo que o seu poema "No meio do caminho", representa e exemplifica o rompimento total com as tendências literárias do passado; Cecília Meireles, com sua doce sensibilidade, exprimindo os nobres sentimentos humanos, especialmente os femininos; Vinicius de Moraes, com o encantamento de seu romantismo poético; Murilo Mendes, com seu surrealismo poético, fazendo refletir em suas obras as várias experiências pessoais, relacionadas à religiosidade, à prática da poesia e à militância social e política, Jorge de Lima, com sua expressão moderna, revelando os matizes da influência parnasiana e religiosa e Cassiano Ricardo, com seu espírito nacionalista permeando sua vasta e diversificada produção poética.
Depois dessa geração, surgiu a terceira fase do modernismo, desenvolvendo uma literatura regionalista, acrescida de preocupações sociais. Essa geração de 1945, por apresentar tendência ao intelectualismo, ao hermetismo e uma aguda consciência crítica e estética, promoveu importantes mudanças na arte do fazer literário. Houve renovação da estrutura narrativa, valorização do aspecto formal e da essência poética, utilização da linguagem, explorando todas as suas possibilidades e o desenvolvimento do teatro e da crítica literária.
Os principais representantes dessa terceira fase do modernismo são João Cabral de Melo Neto, Carlos Drumond de Andrade, Décio Pignatari, Tiago de Melo, na poesia, João Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Adonias Filho, Autran Dourado e Osman Lins, na prosa e Nelson Rodrigues, Ariano Suassuna, Dias Gomes e Maria Clara Machado, no teatro.
As alterações na prática do fazer literário, foram se sucedendo, dando origem a uma geração de escritores que avançaram da sondagem interior, 3ª fase, para a análise psicológica dos personagens. Além disso, a literatura passou a explorar o imaginário, o fantástico, o humor, a poesia concreta e a crítica social e humana. Essas características, para efeitos didáticos e pedagógicos, nos leva a conceber uma geração de modernistas, muito marcante no final de século XX e virada o século XXI, a qual poderíamos denominá-la de 4ª fase do modernismo brasileiro.
Destacamos como principais autores dessa época Lygia Fagundes Telles, Autran Dourado, Osman Lins, Mário Palmério, Josué Montelo, Fernando Sabino, Luís Fernando Veríssimo, Paulo Mendes Campos, Dalton Trevisan, Mário Prata, João Ubaldo Ribeiro, Affonso Romano de Sant'Ana, Thiago de Mello, Haroldo e Augusto de Campos.
O modernismo pela sua diversidade estética representa a síntese da riqueza cultural, política e social por que passou o mundo, a partir da segunda metade do século XIX até os dias atuais. As transformações tecnológicas, o surgimento do automóvel, do avião, a invenção e evolução do cinema e os avanços científicos do final de século XIX e início do século XX, influenciaram o surgimento dos movimentos de vanguarda vindos da Europa. Essas correntes vanguardistas, conhecidas como impressionismo, expressionismo, futurismo, cubismo, dadaísmo e surrealismo, no conjunto, formam toda a beleza, a diversidade e a complexidade da arte literária dos tempos modernos.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Figuras de linguagem - revisão


FIGURAS DE LINGUAGEM - REVISÃO

I.    Classifique as figuras de palavras, de acordo com o código:
a) Comparação; b) metáfora; c) catacrese 
d) perífrase (antonomásia); e) sinestesia; f) metonímia

(  ) Um cheiro azedo exalava daquele cobertor.
(  ) Ele descansava nos braços da poltrona.
(  ) A juventude é repleta de energia.
(  ) “Ao longe, avista-se o chilro das araras”
(  ) O poeta dos escravos morreu jovem.
(  ) Sua voz é realmente muito doce!
(  ) O operário ganha o pão com o suor de seu rosto.
(  ) João é forte como leão.
(  ) Ele foi a raquete do campeonato.
(  ) João é uma fera.
(  ) Tua boca é um cadeado, teu sorriso, uma aurora.
(  ) “Nossas roupas comuns dependuradas Nas cordas, qual bandeiras agitadas Parecia m estranho festival (Sílvio Caldas).
(  ) Colocou o panamá na cabeça e saiu.

II.Classifique as figuras de pensamento:
a) hipérbole; b) antítese; c) prosopopéia; d) ironia;  e) eufemismo; f) apóstrofe;
g) graduação.

(  ) “ Eu sei, moreninha, moreninha, que nunca serás minha.”
(  ) “Ele quase estourou de raiva. Tremeu, bufou, enxergou vermelho.
(  ) Você faltou com a verdade.
(  ) “... Depois da luz, se segue a noite escura, Em tristes sombras morre a formosura, Em contínuas tristezas a alegria.”
(  ) A menina chorou um rio de lágrimas.
(  ) Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais;”
(  ) O vendo varria o telhado.
(  ) Já estou te esperando há um século.
(  ) A tarde agoniza, o sino geme.
(  ) Ora temos esperança, ora nos damos ao desprezo.
(  ) A atmosfera da cidade poluída é uma beleza.
(  ) Ele entregou a alma para Deus.
(  ) Aquele homem sofre do mal de Hansen
(  ) Os sinos chamam para a missa.

III. Classifique as figuras de construção:
a) Inversão (hipérbato); b) assíndeto;
c) Pleonasmo; d) polissíndeto; e) anáfora; f) elipse; g) silepse; h) anacoluto.

(  ) A beleza, é em nós que ela existe.
(  ) “Nasce o sol e não dura mais que um dia.”
(  ) Usa luvas nas mãos; na cabeça, chapéu.
(  ) Nosso céu tem mais estrelas/ Nossos bosques tem mais vida/ Nossa vida mais amores.
(  ) Sua irmã é carinhosa e meiga e doce.
(  ) São belos seus olhos azuis.
(  ) Vi com meus próprios olhos a terrível cena.
(  ) Sinto da tua vida o amargo preço.
(  ) Eu tinha a fama, a palavra, a carreira política.

IV. Classifique as figuras de prosódia:
a) onomatopéia; b) aliteração;
c) assonância; d) rima.

(  ) Vozes veladas/ Veludosas vozes de violões

(  ) Tic-tac; delem! Delem!

(  ) “Eu olho as rosas e sinto prazer,
pois elas são lindas e simples de ver.”

(  ) O fumo – faca fina – fere: fura fenda, finca fundo, fede fora e faz o fim.

(  ) Cocoricó! Fon fon! Biii biiiiiiip!

(  ) “Um trino... um trinado... um tropel de trovoada... e  a tropa e os tropeiros trotando na estrada.”

(   ) “Pego as palavras, começo a brincar
e sinto que elas querem-me falar
que hoje é uma data que se comemora, dia da mamãe que a gente adora.”

(  ) “A fala atracada à faca
Ataca a graça abalada da traça
 
Perene que fere, repele

E ensebe esse blefe de pele

II. Escreva os nomes das figuras a que se referem os conceitos abaixo:

1. Substitui o sentido de uma palavra pelo de outra que com ela apresenta relação constante. 
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2. Dá um novo sentido a um termo já existente que passa a designar um outro ser semelhante.
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3. Substitui um nome próprio por uma circunstância ou qualidade que a ele se refere. ..........................................................

4. Compara dois seres através de uma qualidade atribuída a ambos. É uma comparação subjetiva que se faz sem a presença da conjunção.
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5. Mistura numa mesma expressão sensações percebidas por diferentes sentidos. ...........................................................

6. Compara dois elementos através de qualidade comum a ambos. Os elementos são ligados pela conjunção comparativa.
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7. Ocorre quando dizemos o contrário do que pensamos. 
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8. Atribui características de seres vivos a seres inanimados.
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9. Opõe duas ou mais ideias ou pensamentos.
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10. Exagera a expressão para reforçar uma ideia.
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11. Interpela alguém ou alguma coisa em meio ao discurso.
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12. Abranda as expressões duras e rudes.
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13. Imitação de sons e ruídos dos seres por meio de palavras.
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14. Repetição intencional de fonemas consonantais para produzir os efeitos desejados. Recurso muito usado na poesia.
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15. Repete a palavra ou a frase no início de versos ou frases.
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16. Repetição da conjunção e para enfatizar um enunciado.
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17. É a palavra ou expressão redundante que torna a frase mais vigorosa e enfática.
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18. Omite propositalmente a conjunção e ou outras conjunções aditivas.
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19. Altera a ordem normal dos termos na oração ou das orações no período.
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20. Frase interrompida, quando se inicia um outro pensamento sem ligação alguma com o anterior.
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21. Faz concordância com a ideia subentendida e não com a palavra expressa.
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22. Omite palavras ou expressões facilmente subentendidas.
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23. Acúmulo de efeitos expressivos que podem ocorrer de forma ascendente ou descendente. ..............................................................

24. Sequência de sons vocálicos com efeito expressivo.
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METÁFORA -  SINESTESIA -  COMPARAÇÃO -  IRONIA -  PROSOPOPÉIA -  ANTÍTESE -  HIPÉRBOLE -  APÓSTROFE -  EUFEMISMO -  ONOMATOPÉIA -  ALITERAÇÃO -  ANÁFORA -  POLISSÍNDETO -  PLEONASMO -  ASSÍNDETO HIPÉRBATO -  ANACOLUTO -  SILEPSE -  ELIPSE -  GRADAÇÃO -  METONÍMIA -  CATACRESE -  ANTONOMÁSIA, ASSONÂNCIA.