A caminhada em busca
de uma realidade coerente com as necessidades do município e das famílias que
nele habita deve ser responsabilidade de todos os cidadãos de bem que pode
contribuir, positivamente, com o simples gesto de votar, desde que isto se dê
de forma consciente.
Nesse momento, o
cidadão deve pensar nas dificuldades encontradas para conseguir atendimento nos
serviços de saúde, na falta de segurança que o cerca, na violência que
aterroriza as cidades, na qualidade da educação que recebe, nas medidas de
combate ao uso e tráfico de drogas, no desenvolvimento sustentável, nos programas de geração de renda e nas políticas de preservação da integridade do ser humano, em especial, das
crianças, adolescentes e terceira idade.
A saúde sempre foi
motivo de questionamento da maioria que dela necessita. A demanda aumenta a
cada dia, a procura excede à oferta, ocasionando a falta recursos humanos e
materiais, falta de leitos e até de unidades hospitalares, falta de
funcionários qualificados e motivados a prestarem um bom atendimento aos
pacientes.
A violência é um
desafio que precisa ser enfrentado com sabedoria, pois muito se fala dela, mas
poucos têm clareza do que deve ser feito para garantir as condições mínimas de
segurança aos cidadãos de bem. As leis são falhas, dando margem à impunidade.
Com isso, as pessoas de má índole vão encontrando espaços para agir, de forma
criminosa, atemorizando cada vez mais a sociedade.
A questão do uso e do
tráfico de drogas muito nos preocupa e contribui sobremaneira com o agravamento
da violência. Cada vez mais crianças e adolescentes são envolvidos, trazendo
sérias consequências à sociedade e às famílias, que ficam impotentes e, muitas
vezes, destroçadas, diante do problema. Isso afeta diretamente a educação, pois
o número de adolescentes e crianças que se envolvem com o uso e a venda de
entorpecentes, no ambiente escolar, cresce assustadoramente.
O envolvimento com as drogas compromete a formação
da nossa juventude que, diante da cultura política do país, muitas vezes
corrupta, se desperta para a impunidade. Daí vem a falta de limites da criança
e do adolescente, a falta de estrutura familiar, que se somam às limitações do trabalho
do educador, influindo negativamente na dinâmica escolar, trazendo sérios
prejuízos à qualidade do ensino desenvolvido.
Além dessas questões, temos que nos preocupar com
saneamento básico, com a construção de mais moradias para as famílias de baixa
renda, com o progresso do município, com a ampliação dos programas de geração
de renda, com a empregabilidade e com o progresso do município, segundo os princípios desenvolvimento e
sustentabilidade. O cidadão merece uma vida digna, logo precisamos de
lideranças que ataquem esses problemas com coragem, eficácia e competência.
Por essas e outras
razões, antes de decidir em quem votar, o eleitor deve pensar muito nessas demandas, já que elas interferem diretamente na vida de seus familiares e da
sociedade. Não basta apenas ver os candidatos discursando bonito sobre tais
problemas, pois há décadas sabemos que eles existem. Precisamos é de propostas
que apontem alternativas inovadoras para a solução de cada um.
Assim, devemos ficar
atentos, observando o comportamento daqueles que disputam nosso voto. Se eles
apenas falam dos problemas, pouco farão para solucioná-los, pode ser apenas uma
retórica eleitoreira. Ao contrário, aqueles que são propositivos têm maiores
chances de realizar mudanças, já que firmam um compromisso com o eleitor,
abrindo brechas para serem cobrados, na gestão de seus mandatos.
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