As eleições poderiam representar um caminho para mudança, se cada eleitor, antes de decidir em quem votar, conseguisse conhecer bem o candidato, observando sua conduta moral, seu modo de ser, suas habilidades e competências para o exercício político.
Identificado esse perfil, seria importante o eleitor analisar a história de vida do candidato, para votar em alguém sem envolvimento com corrupção ou com práticas que ferem os princípios éticos e morais indispensáveis ao exercício democrático sério e comprometido com a realização do bem comum.
Passando o candidato por esse filtro, os eleitores deveriam avaliar as propostas defendidas por ele, a fim de julgarem se elas representam algo importante para a sociedade como um todo. Todavia, essa avaliação é difícil de ser feita, pois às vezes nem o próprio candidato tem clareza do que defende numa campanha eleitoral.
Se cada cidadão tivesse a noção do que deveria ou não ser feito para melhorar a situação do país, do estado, do município, ou da comunidade a que pertence, seria possível analisar as propostas do candidato e escolher aquele, ou aqueles, cujas idéias se aproximem do que pensa ou acha correto o eleitor. No caso de eleito o candidato, suas ações deveriam ser acompanhadas e fiscalizadas pelo eleitor que, no mínimo, deveria ter alguma ferramenta à sua disposição, para pressionar seu representante a lutar pelo cumprimento das promessas feitas no decorrer da caminhada eleitoral.
Mas como exercer esse trabalho de fiscalização, se o eleitor não consegue ver grandes diferenças nas propostas de cada candidatura? No emaranhado das discussões, das agressões verbais, há um nivelamento de atitudes e de comportamentos que ao eleitor não resta opção a não ser votar naquele que conhece, ou naquele de quem se ouviu falar com mais freqüência, ou (o que é pior ainda) naquele que se revela como melhor ator, nas encenações mentirosas que permeiam a realidade da política em geral.
Até o eleitor bem informado se perde em meio às incoerências que afloram nas disputas políticas. Um candidato que foi adversário em pleito anterior, de repente, vira aliado. Um aliado, sem nenhum motivo, muda de posição, e se apresenta como se fosse um inimigo político. Alguém que construiu sua trajetória política pautada nos princípios éticos e de cidadania aparece em dobradinha com outro, cuja conduta revela total desrespeito aos direitos humanos.
Nesse ambiente confuso da política, fica difícil para o eleitor fazer as escolhas corretas, pois muitas vezes ele se vê diante de candidaturas oportunistas, que protagonizam o papel da desonestidade e da exploração da fé alheia, passando-se por pessoas sérias, íntegras e de irrefutáveis condutas. Não fosse isso, e se nós tivéssemos clareza das propostas e das verdadeiras intenções dos candidatos, poderíamos construir uma nova realidade, utilizando a grande arma que temos ao exercermos o nosso direito de votar.
Por todas essas razões, não nos cabe responsabilizar o eleitor, acusando-o de não saber votar, pois as armadilhas da política, que se diz inteligente, torna o voto consciente uma possibilidade, todavia de todo não provável. Não há como o eleitor ser coerente, se aqueles que disputam as eleições não zelam pela coerência de suas atitudes, de seus acordos e alianças. Enquanto houver a política do vale-tudo e a obrigatoriedade do voto, o eleitor terá dificuldades de fazer escolhas conscientes, pois, muitas vezes, o que parece ser não é. Enfim, as aparências enganam.
Identificado esse perfil, seria importante o eleitor analisar a história de vida do candidato, para votar em alguém sem envolvimento com corrupção ou com práticas que ferem os princípios éticos e morais indispensáveis ao exercício democrático sério e comprometido com a realização do bem comum.
Passando o candidato por esse filtro, os eleitores deveriam avaliar as propostas defendidas por ele, a fim de julgarem se elas representam algo importante para a sociedade como um todo. Todavia, essa avaliação é difícil de ser feita, pois às vezes nem o próprio candidato tem clareza do que defende numa campanha eleitoral.
Se cada cidadão tivesse a noção do que deveria ou não ser feito para melhorar a situação do país, do estado, do município, ou da comunidade a que pertence, seria possível analisar as propostas do candidato e escolher aquele, ou aqueles, cujas idéias se aproximem do que pensa ou acha correto o eleitor. No caso de eleito o candidato, suas ações deveriam ser acompanhadas e fiscalizadas pelo eleitor que, no mínimo, deveria ter alguma ferramenta à sua disposição, para pressionar seu representante a lutar pelo cumprimento das promessas feitas no decorrer da caminhada eleitoral.
Mas como exercer esse trabalho de fiscalização, se o eleitor não consegue ver grandes diferenças nas propostas de cada candidatura? No emaranhado das discussões, das agressões verbais, há um nivelamento de atitudes e de comportamentos que ao eleitor não resta opção a não ser votar naquele que conhece, ou naquele de quem se ouviu falar com mais freqüência, ou (o que é pior ainda) naquele que se revela como melhor ator, nas encenações mentirosas que permeiam a realidade da política em geral.
Até o eleitor bem informado se perde em meio às incoerências que afloram nas disputas políticas. Um candidato que foi adversário em pleito anterior, de repente, vira aliado. Um aliado, sem nenhum motivo, muda de posição, e se apresenta como se fosse um inimigo político. Alguém que construiu sua trajetória política pautada nos princípios éticos e de cidadania aparece em dobradinha com outro, cuja conduta revela total desrespeito aos direitos humanos.
Nesse ambiente confuso da política, fica difícil para o eleitor fazer as escolhas corretas, pois muitas vezes ele se vê diante de candidaturas oportunistas, que protagonizam o papel da desonestidade e da exploração da fé alheia, passando-se por pessoas sérias, íntegras e de irrefutáveis condutas. Não fosse isso, e se nós tivéssemos clareza das propostas e das verdadeiras intenções dos candidatos, poderíamos construir uma nova realidade, utilizando a grande arma que temos ao exercermos o nosso direito de votar.
Por todas essas razões, não nos cabe responsabilizar o eleitor, acusando-o de não saber votar, pois as armadilhas da política, que se diz inteligente, torna o voto consciente uma possibilidade, todavia de todo não provável. Não há como o eleitor ser coerente, se aqueles que disputam as eleições não zelam pela coerência de suas atitudes, de seus acordos e alianças. Enquanto houver a política do vale-tudo e a obrigatoriedade do voto, o eleitor terá dificuldades de fazer escolhas conscientes, pois, muitas vezes, o que parece ser não é. Enfim, as aparências enganam.
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