quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Relacionamento profissional

No início de um negócio ou da carreira profissional, deparamos com muitas dificuldades que exigem de nós equilíbrio, serenidade e sobretudo sabedoria para superá-las. De todos os problemas, o relacionamento com os colegas no ambiente de trabalho parece ser o mais complicado.

Não existe nenhuma fórmula a ser seguida que garanta uma boa convivência. As pessoas são diferentes, e por isso vêem a realidade, divergindo em relação à maioria dos assuntos. O desafio de cada um é não deixar que essas diferenças causem problemas de convivência.

A primeira medida que devemos adotar é colocar em prática o princípio da boa educação. Ser cordial com os colegas de trabalho, tratando-os com respeito é o ponto de partida para a construção de uma convivência saudável. Afinal, ninguém gosta de lidar com pessoas rancorosas, arrogantes e mal-educadas.

Gentileza no trato com as pessoas nunca é demais. Por isso em vez de fechar o rosto para o colega, devemos abrir um sorriso, dando-lhe um bom dia, uma boa tarde, boa noite, ou até logo. A sinceridade de um cumprimento, na chegada ou na saída, a expressão de um "por favor", "com licença", "obrigado(a)" ou "desculpe-me", é uma forma de aproximação e de fortalecimento dos laços de amizade e companheirismo.

Há pessoas que vivem procurando os pontos fracos dos colegas, para expô-los publicamente. Ora, falhas todos temos. Como seres humanos, somos imperfeitos e sujeitos a muitos deslizes. Por isso, não devemos procurar defeitos e sim realçar sempre as coisas positivas que observamos naqueles com os quais convivemos. Nesse sentido, difamar um colega é semear uma erva maligna para gerar conflitos e tumultuar os relacionamentos.

Uma coisa que mais cativa as pessoas no ambiente de trabalho é a prática solidária. Aquele que se dispõe a ajudar o colega, sem exigir nada em troca, constrói o alicerce para um bom convívio no ambiente de trabalho. Aquele que diz “não!” para as necessidades dos colegas é como um atleta jogando fora do seu time. Afinal, todos precisam de ajuda e, de algum modo, todos têm algo a oferecer em favor do bem-estar e profissional daqueles com quem compartilhamos grande parte do tempo de nossas vidas no ambiente de trabalho.

O conceito de time aqui me parece o mais adequado para caracterizar um trabalho coletivo em que as partes se harmonizam em prol de uma boa convivência profissional. Nenhum time vai bem, se uma de suas partes destoa do restante da equipe. Todos devem se empenhar da mesma forma, atuando ao mesmo tempo, com o mesmo nível de dedicação e respeito. Não importa as diferenças em relação às habilidades e ao talento. O mais importante é a pontualidade, a assiduidade e o comprometimento. Se cada um se empenhar, certamente usará da melhor forma toda a potencialidade que lhe é peculiar em favor do sucesso de todos. Se o coletivo não age como time, cada um fazendo o que bem entende, do jeito que quer, quando quer, o trabalho se torna difícil para todos.

O sucesso de um trabalho em equipe pressupõe humildade para o exercício do dom de saber ouvir. Há momentos em que o silêncio é mais importante que as palavras para o estabelecimento da serenidade e da paz. Essa é uma habilidade que precisa ser desenvolvida para a construção de um bom relacionamento.

Por fim, é importante dizer que em um ajuntamento de pessoas, cada um age por si, sem pensar no outro. Em um time, não. Este possui regras claras, normas e procedimentos a serem cumpridos para que o todo funcione. Por isso, as dificuldades no ambiente de trabalho somente são superadas, quando todos jogam juntos. Do contrário, vem o desgaste, o sofrimento, as desilusões. Ou seja: o labor vira sacrifício. Portanto, o desafio de todos é fazer parte de um time e não simplesmente de um grupo.

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