A descrição é a modalidade de texto que coloca em evidência as características principais de pessoas, objetos, lugares, animais, vegetais, sentimentos, cenas, processos ou procedimentos. Uma boa descrição deve ressaltar os traços particulares e distintivos característicos do ser, do objeto ou da coisa descrita. É como se fosse um retrato feito por meio de palavras daquilo que se observa e se descreve. É indispensável, nesse tipo de texto, captar os pormenores que possibilitam diferenciar o elemento descrito dos demais de sua espécie.
Nesse tipo de texto, evoca-se o que se vê, o que se pode sentir e recria-se o que se percebe ou imagina, procurando transmitir sensações físicas como cores, formas, sons, gestos, odores e impressões psicológicas, subjetivas, relacionadas a sentimentos, emoções, hábitos, modo de ser, atitudes e comportamentos. A produção de um texto descritivo resulta, portanto, da interação e combinação de diferentes sentidos da percepção humana.
Sendo a caracterização a base da elaboração de um texto descritivo, os substantivos, os adjetivos, as locuções adjetivas e os verbos de ligação se destacam, já que se busca dizer o que é, como é, ou como funciona alguma coisa. A caracterização do elemento descrito pode ocorrer objetiva ou subjetivamente. No primeiro caso, sentido denotativo, a descrição procura representá-lo da forma mais próxima de sua existência real, já no segundo caso, sentido conotativo, o elemento descrito ganha contornos especiais, nas impressões subjetivas do autor, o que enriquece sobremaneira o texto, uma vez que ele se apresenta transfigurado pela sensibilidade e criatividade de quem o descreve.
Uma boa descrição deve começar com o autor observando e focalizando o ser (animado ou inanimado) a fim de distinguir seus aspectos gerais. Em seguida, as partes do elemento descrito devem ser dispostas numa ordem coerente, para sua caracterização física ou psicológica, quer de forma objetiva ou subjetiva. Por fim, o autor completa o processo de caracterização para o fechamento do texto.
Imaginemos que a polícia procura alguém suposto de ter cometido um assassinato. Ela chega ao local do crime para prender o criminoso, mas não o encontre mais ali. Para prendê-lo, seria necessário identificá-lo pela evidência de suas características principais. Como é então Zé Reis? Aí, alguém diz:
“É um sujeito avantajado, mais ou menos 1,80 de altura, deve pesar em torno de 90 kg. Idade aproximada, 50 anos, cor morena, feito jambo. Segundo disseram por aqui, parece ser pai de dez filhos. Ele tem uma cicatriz do lado direito do rosto, uma pinta escura do lado esquerdo. Seus cabelos são escuros e os olhos castanhos. No momento do crime, tinha uma cara de mau, parecendo alguém que vivia momentos de total descontrole. Por fim, usava paletó preto, calça cáqui e gravata com listas azuis e brancas. Estava descalço de um dos pés, como quem tivesse perdido um dos sapatos no duelo com o morto.”
Lendo esse texto, podemos chegar a um retrato do criminoso. O registro dessas características nos dá a ideia clara da pessoa de Zé Reis. A função da descrição é exatamente essa, representar algo perceptível (ser, coisa, paisagem, processo, ou objeto) para o receptor (leitor ou ouvinte). Enquanto a narração representa um fato, enumerando uma sequência de ações que se sucedem no tempo, a descrição evidencia as características principais e individualizadoras daquilo que se descreve, o que permite a construção de um retrato, o mais aproximado possível, da representação que se faz por meio de palavras.
De início, percebemos uma diferença deste texto para a narração.
v Este texto apresenta ideia de movimento? - Não.
v Ele apresenta uma sequência de ações? - Não.
v Ele está centrado num acontecimento? - Não.
A resposta negativa para tais questões já nos aponta que o texto não é narrativo. O texto descritivo não se presta à reconstituição de um fato, mas, conforme já dissemos, à representação de um ser, de um objeto, de um lugar, de uma paisagem, ou de um processo.
A descrição é a modalidade de texto que coloca em evidência as características principais de pessoas, objetos, lugares, animais, vegetais, sentimentos, cenas, processos ou procedimentos. Uma boa descrição deve ressaltar os traços particulares e distintivos característicos do ser, do objeto ou da coisa descrita. É como se fosse um retrato feito por meio de palavras daquilo que se observa e se descreve. É indispensável, nesse tipo de texto, captar os pormenores que possibilitam diferenciar o elemento descrito dos demais de sua espécie.
Sendo a caracterização a base da elaboração de um texto descritivo, os substantivos, os adjetivos, as locuções adjetivas e os verbos de ligação se destacam, já que se busca dizer o que é, como é, ou como funciona alguma coisa.
Uma boa descrição deve começar com o autor observando e focalizando o ser (animado ou inanimado) a fim de distinguir seus aspectos gerais. Em seguida, as partes do elemento descrito devem ser dispostas numa ordem coerente, para sua caracterização física ou psicológica, quer de forma objetiva ou subjetiva. Por fim, o autor completa o processo de caracterização para o fechamento do texto.
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