2011 se prepara para seus últimos suspiros. É hora de planejar a vida para que o 2012 não não se transforme em um pesadelo. Ou seja, a graninha que chega, com o dezembro, engordando o bolso um pouquinho mais deve ser bem aplicada.
Normalmente, durante os festejos de Natal e Ano Novo, as pessoas se envolvem com as festividades e acabam exagerando, não planejando suas finanças e com isso gastando mal seu 13º salário, gratificações e outros trocados que fazem a diferença nessa época do ano.
Enquanto as comemorações ocorrem, vai tudo bem. Porém, quando chega janeiro, fevereiro e março, aquela graninha que contribuiu para a alegria das pessoas, no enceramento do ano, começa a ser lembrada. À medida que as contas chegam, cada um começa a se virar, pois de um modo ou de outro elas precisam ser pagas.
Esses compromissos não esperam. Além das despesas habituais com água, luz, telefone, aluguel, prestação da casa própria, planos de saúde, mensalidades escolares, outras surgem para agravar a situação. É IPVA, Seguro de veículo, DPVAT, taxa de licenciamento, multas de transito, IPTU, matrícula e material escolar. Ou seja: mesmo sendo poupados o 13º salário e as possíveis gratificações de final de ano, ainda faltará dinheiro.
Para quem tem contas pendentes, talvez a melhor decisão seja quitá-las em vez de gastar todo o dinheiro com comemorações. Antes de pensarmos em festas, presentes, viagens e outros, devemos economizar o máximo para liquidar as contas do início do ano, a fim de evitarmos o cheque especial, cartão de crédito, empréstimos, que sufocam seus dependentes, lançando-os num infindável mar de dívidas.
É quase impossível não se endividar nessa época do ano. As despesas regulares com água, luz, telefone, plano de saúde, mensalidade escolar, alimentação, empregada doméstica, ou diarista, normalmente comprometem todo o orçamento familiar. Quem optar por algumas oportunidades de lazer, por um passeio com a família, por comprar alguns presentes para as pessoas queridas, acaba caindo no endividamento, daí a importância de se aplicar bem o 13º salário e outras receitas que porventura surjam no apagar das luzes desse 2011.
Há muito sonhamos com a redução das taxas de juros praticadas pelo comércio e pelos agentes financeiros, para aliviar um pouco o bolso do brasileiro. Poderíamos aproveitar o bom momento econômico do Brasil e avançarmos no sentido de uma reforma tributária justa para todos, principalmente para os assalariados, que tanto trabalham para o desenvolvimento do país e são por demais sacrificados com os exorbitantes tributos que lhes são impiedosamente cobrados.
Isso, porém, ainda é um sonho. Logo cabe a nós brasileiros administrarmos melhor o que recebemos. Resta-nos, pois, sermos eficientes no controle daquilo que temos, enquanto lutamos para que nossas autoridades se coloquem no lugar do pobre contribuinte brasileiro e adotem medidas justas, minimizando assim o nosso grande sufoco financeiro.
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