quinta-feira, 10 de maio de 2012

Dia das mães

O segundo domingo de maio é um dia muito especial na vida das famílias e da sociedade brasileira. Nessa data, todos se alegram para homenagear a mãe, pessoa distinta, de imenso coração e agraciada por Deus para assumir o importante papel da maternidade.
Desde a concepção, a mãe se doa completamente para proteger o ser que se forma no seio de seu ventre. Ela, com todo zelo e cuidado, procura as melhores condições para que essa semente se desenvolva nas entranhas de seu ser. A prioridade é sempre estabelecida pelo instinto materno, que não perde de vista o bem-estar da minúscula semente em gestação.
Durante essa caminhada, a mãe enfrenta as dificuldades, superando os obstáculos com fé, otimismo e entusiasmo. Assim, ela vence as dores, angústias e sofrimento, transformando os instantes mais doídos em momentos de emoção e alegria. Quando nasce o bebê, é como se apagassem todos os dissabores do passado, pois a satisfação de acariciar aquele pequeno e indefeso ser aponta para outros cuidados que se confundem num misto de preocupação e felicidade.
Desde os primeiros momentos de vida do bebê, a mãe vê transformada a dinâmica de sua vida. Ela precisa amamentar, dar banho, levar ao pediatra e medicar. Se ela trabalha fora do ambiente doméstico, necessita conciliar suas atividades profissionais com a responsabilidade de mãe, além de cumprir bem o seu papel na edificação do lar e da sua família.
À medida que sua cria cresce, os trabalhos, as dificuldades e as preocupações continuam. É necessário cuidar da formação intelectual, artística, religiosa, social, esportiva e outras. Para isso, precisa achar tempo para levá-la à escola, à igreja, ao clube, aos eventos sociais e culturais para que seu crescimento se dê de forma integral, conforme a evolução do tempo que, no tic-tac da vida, marca as etapas da nossa existência.
Na fase infantil, adolescente, juvenil e adulta, permanecem os cuidados da mãe. Sua descendência continua sempre no centro das atenções. Assim, a mãe cuida de cada detalhe com o mesmo sentimento dos primeiros dias. Procurando fazer o melhor, ela escolhe a roupa, lava, passa, prepara a comida predileta, com zelo, carinho e dedicação. Tudo tem que ser de acordo com o gosto e a preferência da prole, pois o que lhe agrada é bom para mãe.
Se há demora no retorno da escola, do trabalho, das atividades culturais, desportivas, ou dos eventos sociais, a mãe permanece de plantão. Ela só descansa, quando sente a presença da cria por perto. Se há queixa de algum problema, a mãe vem pronta pra ouvir, aconselhar e consolar; se há dores, ela vem com seu carinho e afeto medicar; se há queda, a mãe estende a mão, ajudando a levantar. Para ela, não há barreiras que seu espírito desbravador não possa trespassar.
Por tudo isso, o segundo domingo de maio não é uma data que inventaram para homenagear a mãe. Pelo contrário, ela evidencia o reconhecimento e a gratidão da família, da sociedade e do mundo por essa jóia que não mede esforços, lutando pelo bem, pela educação e pela formação de sua prole, a fim de que a existência humana seja cada dia melhor. Portanto, são justas as homenagens, já que o amor de mãe é infinito. Mãe (M), amor (A) eterno (E). E sendo assim, tudo que fizermos nesse sentido ainda ficará aquém do que ela merece.

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