terça-feira, 7 de maio de 2013

Mãe, uma justa homenagem

O dia das mães foi comemorado pela primeira vez em terras brasileiras, no Rio Grande do Sul, em 12 de maio de 1918; depois em São Paulo no ano de 1921. Mas, segundo alguns relatos históricos, a origem de sua celebração remonta ao mundo antigo, Grécia e Roma.
Na Grécia, esse dia reverenciava a Rhea, mulher de Cronos e mãe dos deuses pagãos. Em Roma, há mais ou menos 250 a.C, ele era dedicado a Cibele que, de acordo com a mitologia clássica, era a mãe dos deuses romanos.
Na Inglaterra do século XVII, havia o “Domingo da Mãe”, celebrado 40 dias antes da Páscoa. Nessa época, a maioria dos pobres trabalhava longe de casa, servindo a seus patrões, mas, neste dia, tinha folga para cada um deles passar o domingo com sua mãe.
Com o crescimento do cristianismo, na Europa, os fiéis passaram a homenagear a “Igreja Mãe”. Virou uma festa da igreja que afinal se confundia com a festa do “domingo da mãe”;
Uma senhora de nome Anna Javis foi a precursora da ideia de criação do dia das mães. Após a morte de sua genitora, em 1904, ela convidou seus amigos e familiares para uma celebração na Igreja de Grafton, Estados Unidos. Na ocasião, ela distribuiu cravos brancos, simbolizando as virtudes da maternidade.
A estratégia usada pela senhora Javis e seus apoiadores foi enviar cartas a ministros e a outras personalidades importantes, sugerindo o estabelecimento de uma data comemorativa ao dia das mães. Essa campanha foi um sucesso e, em 1911, praticamente todo o país comemorou esse dia. Após essas intensas comemorações, o presidente americano, Woodrow Wilson, declarou, oficialmente, o 2º domingo de maio como “dia da mãe”.
No contexto brasileiro, em 5 de maio de 1932, o presidente Getúlio Vargas assinou o decreto nº 21.366, reconhecendo o 2º domingo desse mesmo mês como data a ser, oficialmente, celebrada em homenagem às mães.
Em 1947, por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Jaime de Barros Câmara, essa data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica.
Hoje, embora em datas diferentes, as mães são homenageadas em todo mundo. O dia das mães, com toda razão, talvez seja aquele que incorpore os mais belos e profundos sentimentos da humanidade. É uma data que simboliza paz, doçura e harmonia. Um dia de encanto, de presentes, flores e poesia.
Mas, para a mãe, não há melhor presente do que receber atenção, carinho, afeto, respeito e compreensão. Os bons filhos sabem que os cuidados, a dedicação e o amor de mãe são imensuráveis. E graças a isso encontram forças para enfrentar os mais difíceis problemas. Ou seja, se a mãe estiver por perto, tudo se acalma e se resolve.
A mãe é uma batalhadora incansável, pois precisa dividir as obrigações do trabalho com o exercício da maternidade, de esposa, de dona de casa, de educadora e conselheira. Não importa sua posição social, sua função profissional, já que o sentimento materno coloca a vida dos filhos no centro de suas preocupações. Em vida, mesmo distante, a mãe carrega os filhos em sua mente, nos seus sonhos e projetos. E depois que parte para a eternidade, a mãe continua nos arquivos da lembrança, influenciando a prole com seus exemplos e ensinamentos. Por essas razões, independente da situação, cada filho deve homenagear sua mamãe, pois podemos dizer que ela é quase tudo, já que seu amor incondicional extrapola a dimensão do mundo.
Parabéns, mamãe! Tudo de bom é o que você merece! 

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