Os critérios de correção da redação do Enem passam pela avaliação da competência do candidato em relação ao domínio da norma padrão da língua portuguesa, compreensão da proposta de redação, seleção e organização de informações, capacidade de argumentação demonstrando conhecimento da língua, capacidade de elaborar proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os direitos humanos e a diversidade sociocultural do país.
Em princípio, os textos serão corrigidos por dois avaliadores, de forma independente, que atribuirão uma nota de 0 a 200 pontos para cada uma das cinco competências. Assim, a nota final será a média das duas avaliações. Se a diferença das duas notas for superior a 80 pontos, em qualquer uma das competências, outro avaliador será solicitado, e a média será feita pelas duas notas mais próximas. A terceira avaliação será feita ainda, quando a diferença da nota final for superior a 100 pontos. Se, com a terceira avaliação, houver ainda tal discrepância, em qualquer das duas situações, uma banca, com três corretores, coordenada por um professor, doutor em língua portuguesa, será constituída para a correção. Essa banca será acionada também para avaliar as redações que obtiverem nota máxima.
Uma forma de evitar tamanho distanciamento entre as notas dos avaliadores pode estar ligada à boa estruturação e organização do texto. Nesse sentido, o planejamento é essencial, para que ele revele clareza, coesão e coerência, o que evitará notas tão discrepantes. Com esses cuidados e com as mudanças acima, será possível evitar as distorções verificadas nas notas dos exames anteriores, o que dará cada vez mais maior credibilidade ao Enem.
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