O título acima pode
parecer um pouco estranho, uma vez que no país não existe pena de morte para os
criminosos. E, se existisse, seria algo polêmico, pois muitos poderiam ser
penalizados injustamente, principalmente os pobres e desamparados. Dificilmente
uma pessoa rica e poderosa pagaria com a vida a reparação dos crimes cometidos,
por mais cruéis que eles fossem.
Acontece que muitos
fatos graves, inúmeros crimes bárbaros se sucedem frequentemente em nosso meio,
sem que nada aconteça para coibir as ações dos marginais. Estes não acreditam
na legislação, debocham dos policiais, zombam dos familiares das vítimas, ameaçam
autoridades e ficam por isso mesmo. O sentimento de impunidade deixa os
bandidos cada vez mais fortalecidos.
Com a política de
desarmamento, iniciada em 2003, cria-se que essa medida pudesse reduzir a
criminalidade. Lógico que havendo menos armas disponíveis à população seria
plausível pensar em menos incidentes. Ocorre que quem se desarmou foi o cidadão
de bem que não oferece risco à sociedade. Isso acabou incentivando as ações dos
criminosos que acreditam sempre abordarem suas vítimas, sem que elas tenham as
mínimas condições de autodefesa.
Essa ação política,
embora bem intencionada, não produziu o efeito desejado. Isso representa pouco,
quando se tem em vista a redução da criminalidade organizada. Na prática,
deixou mais vulneráveis as pessoas que voluntariamente entregaram suas armas.
Certamente, nenhum bandido cumpriu essa recomendação. Desse modo, eles ficaram
à vontade para semear o terror, humilhando a todos com seus horrendos atos de
crueldade.
Diante do avanço da
criminalidade, a nossa impotência se torna evidente. Com isso os marginais
inovam suas práticas, reforçam seu arsenal bélico e se acham donos da situação.
Eles sabem que as punições são brandas, que a legislação os favorece e que
dificilmente ficarão presos. Ou seja, uma total falta de respeito com as
pessoas e com a sociedade.
Assim, os crimes se
avolumam, as forças de segurança agem inutilmente e ficam frustradas com o
desenrolar das operações. Os criminosos ignoram as autoridades, que
rotineiramente alimentam seus rituais de ineficiência. A história sempre se
repete: as polícias investigam, prendem os criminosos e, em seguida, a justiça
os libera por falta de uma legislação coerente e condizente com as nossas
necessidades de segurança.
Já se tornou comum
um bandido ser preso várias vezes por um mesmo crime. São vários os casos de
estupros, assaltos, latrocínios, sequestros e tantos outros praticados por
meliantes perigosos que são colocados nas ruas diariamente. Em vez de ficarem
presos, são beneficiados pelas leis que os trazem de volta ao convívio social
para agirem criminosamente, tirando vidas de pessoas inocentes. Assim, matam
crianças, adolescentes, jovens, pais e mães de família como se fossem algo
banal e sem importância. Para eles, essas vidas não valem nada, todavia, para
nós, são vítimas inocentes condenadas à pena de morte no mundo da
criminalidade.
Precisamos, pois,
ponderar essas coisas, diante dos argumentos de que não existe pena de morte no
Brasil. Ela, como instrumento de repressão ao crime, realmente inexiste. Institucionalmente
falando, ninguém pode ser submetido à forca ou à guilhotina. Mas os bandidos
matam sem piedade, desafiam o Estado, impondo suas próprias leis e colecionando
toda sorte de crimes. Logo, é nosso dever lutarmos por uma punição justa aos
criminosos, libertando assim as pessoas de bem desse país.
As nossas leis não podem existir apenas em benefício dos delinquentes, elas precisam funcionar, dando proteção e segurança à sociedade. Não podemos aceitar as sucessivas mortes de pessoas inocentes, vítimas da fúria desumana que impera no seio da bandidagem. Por isso é urgente revermos nossa legislação, equiparmos melhor as forças de segurança e a justiça, para que o bem prevaleça sobre o mal. Chega de pena de morte para os inocentes brasileiros!
As nossas leis não podem existir apenas em benefício dos delinquentes, elas precisam funcionar, dando proteção e segurança à sociedade. Não podemos aceitar as sucessivas mortes de pessoas inocentes, vítimas da fúria desumana que impera no seio da bandidagem. Por isso é urgente revermos nossa legislação, equiparmos melhor as forças de segurança e a justiça, para que o bem prevaleça sobre o mal. Chega de pena de morte para os inocentes brasileiros!
Nota 10
ResponderExcluira pena de morte não se trata de vingança mas de justiça,não sendo justo pessoas ficarem sem a liberdade de sair de casa por causa desses malfeitores.
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