Mais um processo
eleitoral se avizinha. É hora de novamente comparecermos às urnas. Nosso voto
uma vez mais será confiado a alguém. Para os que querem e desejam a eleição de
políticos sérios e comprometidos com o bem comum, esse é o momento certo da
escolha.
Em períodos de
eleições, muitos se apresentam como candidatos, pensando somente em benefício
próprio. Recorrem a falácias e mentiras, passando-se por honestos e bonzinhos.
Procuram desqualificar tudo que os outros fazem. Em vez de defenderem suas
propostas, seus projetos, forjam
situações, denegrindo a imagem de seus concorrentes, ou adversários.
Para quem age
assim, vale tudo, desde que a vitória lhe seja assegurada. Que se dane a
ideologia, a coerência, a fidelidade e os projetos. Basta, no final, garantir o
êxito eleitoral, não importando os métodos utilizados, mesmo que eles manchem a
nossa bela e, muitas vezes, corrupta, conduta humana.
É comum, no decurso
do processo eleitoral, muitos candidatos aparecerem com propostas de solução para
todos os problemas. Super heróis, salvadores da pátria e outros tantos se
apresentam para acudir as necessidades humanas, por mais difíceis e
surrealistas que possam parecer. É garantia de emprego, melhoria de salários,
solução para os problemas de infraestrutura urbana e rural, de educação, saúde,
moradia, viários e até financeiros.
A retórica de
alguns candidatos é tão forte que até o eleitor que se diz bem preparado se
engana. São muitos os relatos de pessoas que se dizem decepcionadas com as
atitudes daqueles nos quais depositaram inteira confiança em pleitos anteriores. Infelizmente,
passadas as eleições, vieram a desilusão, o arrependimento pela má escolha e a
sensação de mais um voto perdido.
O princípio do voto
consciente requer um eleitor criterioso em sua escolha. Apoiar um infiel, um oportunista, é jogar
fora o poder que temos, por meio do voto, para iniciarmos o processo de mudança
que a sociedade exige. Nesse sentido, os eleitores devem evitar os espertalhões
e oportunistas. Aqueles candidatos que tentam desqualificar tudo o que o outro
fez ou faz, sem uma avaliação meticulosa, devem ser evitados. O bom candidato
se preocupa em apresentar e discutir propostas de interesses da sociedade. Quem
não faz isso não merece credibilidade.
Além dos candidatos
difamadores, que só se apresentam denegrindo a imagem do adversário, devemos
evitar também aqueles que ocupam cargos no legislativo há oito anos ou mais e
não honram seus compromissos de campanha. Esses também não merecem apoio. Se
forem reconduzidos, vão apenas usufruir das benesses dos cargos, deixando
novamente o povo esquecido, abandonado.
De agora até as
eleições, o cuidado deve ser redobrado, pois o nosso voto está em perigo. Já
que não temos bola de cristal para saber quem agirá honestamente em defesa do
bem comum, é preciso rigor na escolha. Por meio desse filtro, podemos eliminar
aqueles que, depois de eleitos, só pensarão em si e nos seus apadrinhados.
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