quarta-feira, 6 de outubro de 2021

SUCESSO NA COMUNICAÇÃO - CGM2

 SUCESSO NA COMUNICAÇÃO

O sucesso na comunicação depende da forma como o comunicador se dirige aos receptores. Se estes percebem alguma insegurança ou reação incompatível com a realidade comunicativa, a capacidade do comunicador acaba sendo alvo de dúvidas e questionamentos.

O comunicador, principalmente aquele que exerce um papel de liderança, tem que ter consciência das variantes linguísticas para adequar o nível de fala à realidade de seus receptores. Quem trabalha com criança, por exemplo, tem que adequar sua linguagem à cultura e aos valores do meio infantil. Da mesma forma, aqueles que trabalham com adultos e com cada agrupamento específico têm que ter a preocupação de sempre empregar uma linguagem que assegure o entendimento entre os sujeitos daquele meio social. Se não houver essa adequação linguística, por parte do emissor, o entendimento da mensagem, por parte do receptor, ficará prejudicado.

O bom comunicador precisa, em primeiro lugar, saber utilizar os recursos linguísticos disponíveis, sejam estes da linguagem verbal ou não verbal. Depois, precisa ter o domínio da situação em que se comunica. O medo de falar em público, o nervosismo, a ansiedade, o movimento de levar as mãos à cabeça, de abrir e fechar as mãos, os vícios de mexer nos botões do paletó, da camisa e a respiração inadequada podem comprometer o desempenho do comunicador.

Todos esses problemas devem ser encarados com maturidade, pois são quase que inevitáveis. O comunicador ou orador que não tiver domínio da situação e não conseguir superar tais dificuldades certamente não terá sucesso na arte da comunicação. Seu autocontrole é que vai garantir uma boa respiração, um ritmo adequado de fala, uma entonação de voz agradável, uma alternância melodiosa dos sons tônicos e átonos, para que o discurso seja um conjunto em harmonia. Além disso, o comunicador deve conhecer bem o tema que aborda, deve treinar bastante a forma de apresentá-lo, pois isso lhe dará credibilidade.

 Não há como ter uma boa comunicação sem uma preparação metódica e rigorosa. Um atleta do futebol consegue correr 90 (e até 120) minutos porque se prepara fisicamente bem para isso. Assim, também, o orador terá um bom desempenho, exercitando constantemente sua fala. Com esse exercício, ele próprio perceberá sua evolução. No início, ficará meio perdido, não sabendo se faz (ou não faz) gestos, se olha (ou não olha) para o auditório, se cruza (ou não cruza) as pernas. Com o tempo, ele vai sentir-se seguro, despreocupado e confiante. É questão de treinamento. 

Atividade

1) Em grupo de até 5 pessoas, os alunos vão criar e representar um esquete no qual o   gerente fala para seus subordinados semianalfabetos. É importante que seja observada a realidade do perfil da assistência para que o nível de linguagem seja adequado.

2) Em grupo de até 5 pessoas, os alunos vão criar e representar um esquete em que um gerente fala para seus assessores. Como na questão 1, a linguagem deve ser adequada à situação.

3) Em grupo de até 5 pessoas, os alunos vão criar e representar um esquete, reconstituindo uma situação comunicativa recorrente em seu ambiente de trabalho ou de formação profissional.

4) O professor avalia, com a turma, os acertos e as possíveis falhas ocorridas nas apresentações, para que cada situação representada seja uma oportunidade de aprendizagem e crescimento.

5) O professor discute com a turma exemplos de situações comunicativas em que se emprega: linguagem formal, coloquial, especial ou técnica e linguagem literária.

 Observação

 É muito importante que o aluno, ou o profissional, pratique bem essas atividades. Quando ele for solicitado para uma intervenção parecida, no ambiente de trabalho, ele saberá organizar com mais facilidade suas ideias. Cada grupo pode criar e encenar um ou mais esquetes, conforme o interesse de seus integrantes.

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