SUCESSO NA COMUNICAÇÃO
O sucesso na comunicação depende da forma como o comunicador se dirige aos receptores. Se estes percebem alguma insegurança ou reação incompatível com a realidade comunicativa, a capacidade do comunicador acaba sendo alvo de dúvidas e questionamentos.
O comunicador, principalmente aquele que exerce um papel de
liderança, tem que ter consciência das variantes linguísticas para adequar o
nível de fala à realidade de seus receptores. Quem trabalha com criança, por
exemplo, tem que adequar sua linguagem à cultura e aos valores do meio
infantil. Da mesma forma, aqueles que trabalham com adultos e com cada agrupamento
específico têm que ter a preocupação de sempre empregar uma linguagem que
assegure o entendimento entre os sujeitos daquele meio social. Se não houver
essa adequação linguística, por parte do emissor, o entendimento da mensagem,
por parte do receptor, ficará prejudicado.
O bom comunicador precisa, em primeiro lugar, saber utilizar os
recursos linguísticos disponíveis, sejam estes da linguagem verbal ou não verbal.
Depois, precisa ter o domínio da situação em que se comunica. O medo de falar
em público, o nervosismo, a ansiedade, o movimento de levar as mãos à cabeça,
de abrir e fechar as mãos, os vícios de mexer nos botões do paletó, da camisa e
a respiração inadequada podem comprometer o desempenho do comunicador.
Todos esses problemas devem ser encarados com maturidade, pois são
quase que inevitáveis. O comunicador ou orador que não tiver domínio da
situação e não conseguir superar tais dificuldades certamente não terá sucesso
na arte da comunicação. Seu autocontrole é que vai garantir uma boa respiração,
um ritmo adequado de fala, uma entonação de voz agradável, uma alternância
melodiosa dos sons tônicos e átonos, para que o discurso seja um conjunto
Não há como ter uma boa comunicação sem uma preparação metódica e rigorosa. Um atleta do futebol consegue correr 90 (e até 120) minutos porque se prepara fisicamente bem para isso. Assim, também, o orador terá um bom desempenho, exercitando constantemente sua fala. Com esse exercício, ele próprio perceberá sua evolução. No início, ficará meio perdido, não sabendo se faz (ou não faz) gestos, se olha (ou não olha) para o auditório, se cruza (ou não cruza) as pernas. Com o tempo, ele vai sentir-se seguro, despreocupado e confiante. É questão de treinamento.
Atividade
1) Em grupo de até 5 pessoas, os alunos vão criar e representar um esquete no qual o gerente fala para seus subordinados semianalfabetos. É importante que seja observada a realidade do perfil da assistência para que o nível de linguagem seja adequado.
2) Em
grupo de até 5 pessoas, os alunos vão criar e representar um esquete em que um
gerente fala para seus assessores. Como na questão 1, a linguagem deve ser
adequada à situação.
3) Em
grupo de até 5 pessoas, os alunos vão criar e representar um esquete,
reconstituindo uma situação comunicativa recorrente em seu ambiente de trabalho
ou de formação profissional.
4) O
professor avalia, com a turma, os acertos e as possíveis falhas ocorridas nas
apresentações, para que cada situação representada seja uma oportunidade de aprendizagem
e crescimento.
5) O professor
discute com a turma exemplos de situações comunicativas em que se emprega:
linguagem formal, coloquial, especial ou técnica e linguagem literária.
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