Para a formação de técnicos e líderes de nível médio e superior
Os professores de língua portuguesa, muitas vezes, se embaraçam, quando vão ensinar conteúdos da disciplina a alunos que já passaram pela educação básica. Para os alunos, fica a impressão de que não há nada novo, apenas uma mera repetição de conteúdos, o que dificulta muito o trabalho de educadores e educandos.
Estudar não é fácil. E para quem trabalha ainda é mais difícil. Por isso o ensino para a formação de técnicos e de líderes de nível médio e superior precisa de um colorido especial, de um jeitinho novo de aprender, para que o aluno perceba sua evolução no processo de aprendizagem.
Para isso, é preciso rever algumas práticas, métodos e estratégias. A primeira coisa em que devemos pensar, então, é na mudança de conceito. O estudo deve ser visto como algo agradável, prazeroso, não enfadonho, cansativo ou difícil. Daí a importância de um toque de arte para torná-lo ameno e propício ao desenvolvimento do aluno. A partir do momento em que ele percebe seu crescimento, o estudo passa a ser interessante e produtivo. Assim, educador e educando se interagem como sujeitos da aprendizagem, sendo, o tempo todo, estimulados a construírem e a organizarem o seu próprio saber.
Atividades alternativas devem ser aplicadas na abordagem desse assunto, pois elas são oportunidades que se criam para que o aluno pratique diferentes habilidades voltadas ao desenvolvimento de seu aspecto cognitivo. Logo, cenas criadas em grupo, simulações, representações e dramatizações possibilitam vivenciar situações que têm relação com o trabalho nas empresas, nas instituições públicas, ou até mesmo na dinâmica do trabalho informal, ou da prestação de serviços como autônomo.
A vivência de tais situações em sala de aula contribui verdadeiramente para o crescimento do sujeito no papel de líder, conferindo a ele maior segurança, no momento em que tiver que experimentá-las na prática. Assim, os alunos ficam motivados, ao perceberem a importância de tais exercícios para o seu desempenho profissional.
O desenvolvimento de um trabalho, com essa orientação metodológica diferenciada, deve começar com o professor e aluno discutindo acerca dos objetivos do ensino de cada conteúdo. Isso facilitará o trabalho, no momento em que o professor propuser a divisão da turma em pequenos grupos para as atividades coletivas.
Essa interação de cada sujeito com os outros membros do grupo, de cada grupo com todos da turma, desenvolve o sentimento de solidariedade, de tolerância, de respeito e aperfeiçoa o trabalho em equipe.
Uma proposta pedagógica voltada para a formação de técnicos e de líderes de nível médio e superior não pode prescindir do exercício criativo dos sujeitos envolvidos no desenvolvimento de cada conteúdo. Nenhuma aula fica igual à outra, pois a criatividade de professor e alunos surpreende a todo instante, com inovações de práticas educativas.
Eis aí a diferença! Diferença que fará o professor e o aluno perceberem que sempre algo novo estará acontecendo para o fim das meras repetições de conteúdos e para o bem daqueles que desejam aprimorar a capacidade técnica e o espírito de liderança, por meio do desenvolvimento de habilidades comunicativas. Experimentemos, pois, esse caminho! Andando por ele, poderemos sentir a evolução por que passamos, aproveitando bem as oportunidades de aprendizagem e de crescimento.
Eu não tinha pensado nisso, mas a liderança se faz a partir do desenvolvimento das habilidades comunicativas. O líder tem que saber ler bem, escrever e falar corretamente. Já sei por onde começar para me tornar um bom líder.
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