sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Dicas para uma boa educação em 2012

Passados os festejos de Natal, Ano Novo, férias de janeiro e agora o período de carnaval, nada melhor do que viver as belas expectativas de mais um ano que se inicia, trazendo consigo as esperanças de sucesso para todos que labutam em prol de uma boa educação.

Ainda é tão presente entre nós o mês de dezembro, em cujo começo havia a sobrecarga de trabalhos dos educadores que precisavam concluir suas atividades e transformá-las em notas para os alunos. Estes, por outro lado, corriam contra o tempo, a fim de evitarem a desagradável surpresa de um final não bem sucedido.

Essa é uma realidade que, apesar dos esforços e dos cuidados dos educadores, dos educandos e das famílias, se repete ao final de cada ano letivo, tirando o sono e a tranqüilidade até mesmo daqueles mais precavidos e organizados.

A aprendizagem, algo tão natural na vida de todos, não deveria provocar, nesses momentos, tanta correria, tensão e até mesmo desespero. Correria dos educadores que precisam aplicar provas, corrigir trabalhos e apresentar resultados. Tensão dos pais ou responsáveis que, ao perceberem a preocupação dos filhos, ficam tomados de tamanho incômodo e de grandes inquietações. Desespero dos alunos que, ao chegarem ao final do ano, percebem a falta de alguns pontinhos para aprovação à etapa seguinte.

Precisamos refletir muito sobre a realidade dos exames dos finais de ano que criam um clima totalmente desfavorável à aprendizagem. Concordo que o sujeito começa a aprender logo com o espanto de seu nascimento. Ele não tem saída, caiu no mundo, inicia-se o aprendizado. Assim, à medida que o tempo vai passando, o bebê aprende em casa, com seus familiares, na rua, com os amigos, nos eventos sociais, na igreja e na escola. Sempre que ele estiver interagindo com outros sujeitos, estará diante do objeto de conhecimento e conseqüentemente estará aprendendo. Logo, sendo a aprendizagem um processo contínuo, não deveria representar, em determinadas situações, momentos de imensa tortura.

Mas alguém poderia questionar dizendo: o que a escola ensina é diferente do que se aprende fora dela. É verdade. A escola tem uma característica formadora, certificadora, por isso obedece aos princípios legais que regulamentam suas práticas e possibilitam a realização de sua finalidade institucional. Todavia, a despeito dessas peculiaridades, o sujeito continua o mesmo ser em desenvolvimento. Suas estruturas mentais vão assimilando novos conhecimentos, possibilitando, com isso, a formação de sua personalidade. Assim, ele vai crescendo de forma integral, aprendendo com tudo que vivencia dentro e fora da escola.

Sendo assim, nesse momento de fim de festas e folias, é importante retomarmos nossas práticas educativas, pensando estratégias diferentes para fazermos do exercício de ensinar e aprender algo agradável e prazeroso, evitando com isso os desgastes habituais dos alunos, dos mestres e dos pais, um fato tão comum no encerramento de todo ano letivo.

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