O dia dos namorados chega, encantando
a todos com o colorido especial de suas mensagens. Para uns, essa é uma data de
imensa beleza, para outros, apenas mais uma “bobagem” que o mundo cria para
atender a interesses que pouco, ou quase nada tem que ver com sentimentos
amorosos.
Tradicionalmente falando, o
relacionamento amoroso é concebido em diferentes etapas: a fase do namoro, do
noivado e do casamento.
No namoro, tudo parece maravilhoso!
Sempre o namorado ou a namorada representa para o outro a melhor pessoa do
mundo, um ser com características elevadas, angelical, quase perfeito.
Com o tempo, as pessoas vão-se
conhecendo, e à medida que se conhecem, vão perdendo seus atributos angelicais,
que dão lugar as suas características humanas. E aqueles momentos de sonhos vão
sendo ofuscados pela força da realidade que envolve a inteireza de cada um.
Nesse clima, muitas vezes, vem o noivado, sem a euforia dos primeiros dias.
Assim, o noivo já não é mais o príncipe encantado e a noiva deixa de ser
princesa, tornando-se a futura esposa.
Essa evolução, porém, deveria ser
vista como algo positivo, pois reflete a maturidade essencial à prática do
bem-viver. Nessa fase do relacionamento, os enamorados deveriam examinar as
qualidades e limitações próprias de cada um. Desse modo, à medida que cada um
se conhecesse melhor, tal conhecimento deveria ser utilizado para dialogar com
o outro, procurando sempre solucionar os conflitos de forma racional e salutar
ao exercício da boa convivência. Com essa maturidade, estariam ambos prontos
para o matrimônio.
Muitas vezes, aquele namoro
cheio de sonhos e fantasias de outrora se transforma em casamento, etapa de
grandes desafios, já que um passa a viver em função do outro também. Cada um tem
suas qualidades, seus defeitos, seus hábitos, suas preferências alimentares e
outras manias. Um gosta de passear, viajar e o outro prefere o sossego do lar.
Um gosta de festas, o outro não. Essas diferenças, se não forem bem
compreendidas podem interromper, ou até mesmo pôr fim ao encantamento da vida
amorosa. Por isso é importante a sabedoria de ambos para os diálogos
indispensáveis à busca de soluções para os problemas conjugais. O namorado
precisa conhecer bem sua namorada e vice-versa, mas precisa, sobretudo,
conhecer bem a si mesmo, pois só assim é possível perceber as diferenças do
outro, respeitá-las e conviver bem com elas.
Além disso, para haver felicidade, ainda é necessário regar o sentimento do amor com afeto, sinceridade, respeito e muito carinho.
Aí vale tudo: o simbolismo dos cartões coloridos, o romantismo das mensagens
amorosas, o lirismo poético e os mais variados tipos de presentes. Dessa forma,
estaremos de fato comemorando o dia dos namorados, procurando fazer a
felicidade de quem muito amamos. Assim, a data ganha um sentido especial, pois
podemos fazer da vida conjugal um eterno namoro, sempre melhor e mais
agradável, para o encanto e a beleza dos apaixonados.
Um feliz dia dos namorados aos
queridos leitores! Em especial, para a Regina, amada, mulher e menina.
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