No desenvolvimento de um negócio ou da carreira profissional, deparamos com
muitas dificuldades que exigem de nós equilíbrio, serenidade e sobretudo
sabedoria para superá-las. De todos os problemas, o relacionamento com os
colegas no ambiente de trabalho parece ser o mais complicado.
A primeira coisa a se fazer, na construção de um bom
relacionamento, é colocar em prática o princípio da boa educação. Afinal,
ninguém gosta de lidar com pessoas rancorosas, arrogantes e mal-educadas.
Gentileza no trato com as pessoas nunca é demais. Por isso em vez
de fecharmos o rosto para o colega, devemos abrir um sorriso, dando-lhe um bom
dia, uma boa tarde, boa noite, ou até logo. A sinceridade de um cumprimento, na
chegada ou na saída, a expressão de um "por favor", "com
licença", "obrigado(a)" ou "desculpe-me", é uma forma
de aproximação e de fortalecimento dos laços de amizade e companheirismo.
Há pessoas que vivem procurando os pontos fracos dos colegas, para
expô-los publicamente. Ora, falhas todos temos. Como seres humanos, somos
imperfeitos e sujeitos a muitos deslizes. Por isso, não devemos procurar
defeitos e sim realçar sempre as coisas positivas que observamos naqueles com
os quais convivemos. Nesse sentido, difamar um colega é semear uma erva maligna
para gerar conflitos e tumultuar os relacionamentos.
Uma coisa que mais cativa as pessoas no ambiente de trabalho é a
prática solidária. Aquele que se dispõe a ajudar o colega, sem exigir nada em
troca, constrói o alicerce para um bom convívio no ambiente de trabalho. Aquele
que diz “não!” para as necessidades dos colegas é como um atleta jogando fora
do seu time. Afinal, todos precisam de ajuda e, de algum modo, todos têm algo a
oferecer em favor do bem-estar e profissional daqueles com quem compartilhamos
grande parte do tempo de nossas vidas no ambiente de trabalho.
O conceito de time aqui me parece o mais adequado para
caracterizar um trabalho coletivo em que as partes se harmonizam em prol de uma
boa convivência profissional. Nenhum time vai bem, se uma de suas partes destoa
do restante da equipe. Todos devem se empenhar da mesma forma, atuando ao mesmo
tempo, com o mesmo nível de dedicação e respeito. Não importa as diferenças em
relação às habilidades e ao talento. O mais importante é a pontualidade, a
assiduidade e o comprometimento. Se cada um se empenhar, certamente usará da
melhor forma toda a potencialidade que lhe é peculiar em favor do sucesso de
todos. Se o coletivo não age como time, cada um fazendo o que bem entende, do
jeito que quer, quando quer, o trabalho se torna difícil para todos.
Por fim, é importante dizer que um time possui regras claras,
normas e procedimentos a serem cumpridos para que o todo funcione. Por isso, as
dificuldades no ambiente de trabalho somente serão superadas, quando todos jogarem
juntos. Do contrário, vem o desgaste, o sofrimento, as desilusões. Ou seja: o
labor vira sacrifício. Portanto, o desafio de todos é fazer parte de um time e
não simplesmente de um grupo. Cada um cuidando de si e todos atuando coletivamente, com empenho e dedicação, sem procurar os defeitos e as limitações dos colegas, certamente criaremos as condições para a prática de um bom relacionamento profissional.
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