Chega o Natal e com
ele o colorido especial contagiando a vida das pessoas. Um clima gostoso toma
conta de todos que, movidos por um sentimento fraterno procuram alternativas
para partilhar o que há de melhor, ou seja, o carinho, o respeito e o amor.
É bom ver as
pessoas saírem de casa, enchendo as ruas de sonhos, à procura de presentes para
ofertar a um amigo, a um parente, ou à pessoa amada. É um modo especial de
muitos comemorarem o Natal.
Mas o presente não
é só material. Nesse momento, é uma alegria indescritível encontrar uma pessoa
querida para matar a saudade, depois de um período de ausência. É bom ver a
graça e a animação da criançada se divertindo, nas costumeiras atividades de
amigo oculto, vibrando com o recebimento de um presente tão desejado,
ou com as descrições, invertendo as características das pessoas.
As lojas
enfeitadas, o piscar das luzes, a variedade de ofertas, as opções de
pagamentos, o espírito solidário e o desejo de agradar um amigo, ou um ente
querido, são atrativos para a escolha de um presente adequado ao perfil da
pessoa a quem se deseja homenagear. Nesse momento, tudo é válido, pois o clima
festivo do Natal nos faz viver intensamente os dias que assinalam o
encerramento de mais um ano.
Todavia o mais
importante é que o Natal nos faz reviver a vinda de Cristo ao mundo, com a
sublime missão de salvar aqueles que se arrependem dos seus pecados e que
depositam total confiança nEle como único e suficiente salvador. E ao nos
lembrar do Natal, passa pela nossa mente a imagem do mensageiro Gabriel
anunciando à Maria o privilégio de ser mãe de Cristo, o verbo que se fez carne,
cuja vinda ao mundo impressiona a todos com seus santos ensinamentos.
O anúncio do anjo
Gabriel nos faz lembrar do espanto de José, ao tomar conhecimento da gravidez
de Maria, sua jovem enamorada. Espanto que findou, no momento em que, em sonho,
José compreendeu a verdade divina da concepção da Virgem, por obra do Espírito
Santo de Deus. Vem-nos também a lembrança da viagem Maria, na véspera do
nascimento do menino, de Nazaré para Belém, no lombo de um jumento, puxado
pelas mãos de José.
Depois, o
nascimento no estábulo da estalagem, o repouso na humilde manjedoura, onde se
alimentavam os animais, produzem em nossa mente cenas tão maravilhosas que o
tempo jamais poderá apagar. Também, não cai no esquecimento as visitas dos
pastores que cuidavam do rebanho nas proximidades, a peregrinação dos reis
magos que encontraram o menino, após dias e dias de viagem, seguindo a estrela
guia, o ouro, o incenso e a mirra, que os magos levaram para presentear o Rei
dos reis e o Senhor dos senhores recém-nascido.
Tudo isso é muito
bom. Todavia, as ceias de Natal, as reuniões familiares, as confraternizações,
as brincadeiras, as belas histórias, envolvendo a vinda de Jesus, não asseguram
o verdadeiro sentido do Natal, que foi estabelecido com o nascimento de Cristo.
O Natal verdadeiro é o Natal da paz, da sinceridade, da justiça e do amor. Do
incondicional amor que Cristo demonstrou por nós ao derramar seu sangue na cruz
para nos salvar. Desse modo, devemos crer nEle como único e suficiente
salvador, já que nenhum outro entregou sua vida para nos resgatar do pecado.
Para isso, a única coisa que Jesus pede é que nos arrependamos de nossas
faltas, tomando uma decisão ao lado dEle, aceitando-o como Salvador.
Jesus foi
maravilhoso! Ele poderia ter poupado sua vida, deixando-nos para trás, mas ele
preferiu sacrificá-la para nos levar com Ele. Esse amor incondicional de
Cristo por nós, sua morte na Cruz e Ressurreição é que devem ser comemorados
nos festejos natalinos. Ou seja, Cristo deve ser sempre lembrado, louvado e
glorificado por tão grande e eterno amor. É com esse sentimento que desejo a
todos um Natal Feliz.
Que Deus os abençoe,
em nome de Jesus, o aniversariante ilustre a quem homenageamos nessa data
especial!
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