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quarta-feira, 6 de outubro de 2021

NÍVEIS DE LINGUAGEM - CGM2

 NÍVEIS DE LINGUAGEM 

A linguagem é uma ferramenta necessária à interação comunicativa dos seres humanos. Com ela, damos forma ao que pensamos e sentimos, utili­zando um modo de expressão que varia, conforme a intenção e a realidade cultural do emissor e do receptor.

A linguagem verbal (oral ou escrita) se realiza por meio do idioma, patrimônio cultural de uma nação, principal código de comuni­cação entre os povos. Ela apresenta diferentes níveis, sendo que sua eficiência comunicativa implica saber adequar o registro de linguagem à situação comu­nicativa. Caso contrário, a mensagem não será entendida, segundo as inten­ções e objetivos do emissor, não havendo, pois, comunicação.

Assim, em reuniões acadêmicas, empregamos uma linguagem for­mal; em reuniões de profissionais, empregamos uma linguagem culta, mas não formal, ou seja, coloquial cuidada; no ambiente familiar, empre­gamos espontaneamente uma linguagem coloquial despreocupada. Além desses níveis, podemos conceber ainda as linguagens especi­ais, aquelas que pertencem a grupos de indivíduos que compartilham um mesmo conhecimento técnico ou interesses comuns; a linguagem vulgar, em­pregada por usuários que, intencionalmente, violam as normas de correção linguística, ou por pessoas que vivem à margem de todo o conhecimento lin­guístico institucionalizado; e a linguagem literária, aquela que se realiza com uma finalidade estética.

O conhecimento desses níveis de linguagem é fundamental para uma boa comunicação. Não adianta empregarmos uma linguagem formal para fa­larmos a um público sem nenhuma vivência escolar. Da mesma forma, não é recomendável o emprego de uma linguagem coloquial, despreocupada, para se dirigir a um público letrado, em situação de formalidade. É preciso, pois, sen­satez, equilíbrio e domínio para realizar a adequação linguística à realidade em que se comunica. 

Atividade

 Os enunciados seguintes se referem aos aspectos linguísticos, relacionados aos níveis de linguagem. Leia-os com atenção, assinalando (V), para as afirmativas verdadeiras e (F), para as falsas. 

(  ) A língua é um código de que se serve o homem para elaborar mensa­gens comunicativas. Uma forma de comunicação pública, que torna pos­sível a compreensão, o entendimento e a interação entre as pessoas.

(  ) A norma culta, registro linguístico que todo povo civilizado possui, asse­gura a unidade da língua nacional. Desse modo, há pleno entendimento, porque, com a unidade linguística, todos se comunicam de igual modo.

( ) Os diferentes níveis de linguagem, para efeito de análise, podem ser to­mados em duas variantes linguísticas funcionais: a língua padrão, utili­zada pelo segmento mais culto e influente da sociedade, e a língua popular, cotidiana, que apresenta variações diversas, utilizada pela maioria da população em situações de informalidade.

(  ) A língua popular, usada no dia a dia, é criativa, expressiva, espontânea e dinâmica. Devido a essas características, ela não apresenta variações nas diferentes situações comunicativas. 

     a) V, V, F, F.     b) F, V, V, F.     c) V, F, V, F.     d) V, F, F, V.     e) F, V, F,V.

 

SUCESSO NA COMUNICAÇÃO - CGM2

 SUCESSO NA COMUNICAÇÃO

O sucesso na comunicação depende da forma como o comunicador se dirige aos receptores. Se estes percebem alguma insegurança ou reação incompatível com a realidade comunicativa, a capacidade do comunicador acaba sendo alvo de dúvidas e questionamentos.

O comunicador, principalmente aquele que exerce um papel de liderança, tem que ter consciência das variantes linguísticas para adequar o nível de fala à realidade de seus receptores. Quem trabalha com criança, por exemplo, tem que adequar sua linguagem à cultura e aos valores do meio infantil. Da mesma forma, aqueles que trabalham com adultos e com cada agrupamento específico têm que ter a preocupação de sempre empregar uma linguagem que assegure o entendimento entre os sujeitos daquele meio social. Se não houver essa adequação linguística, por parte do emissor, o entendimento da mensagem, por parte do receptor, ficará prejudicado.

O bom comunicador precisa, em primeiro lugar, saber utilizar os recursos linguísticos disponíveis, sejam estes da linguagem verbal ou não verbal. Depois, precisa ter o domínio da situação em que se comunica. O medo de falar em público, o nervosismo, a ansiedade, o movimento de levar as mãos à cabeça, de abrir e fechar as mãos, os vícios de mexer nos botões do paletó, da camisa e a respiração inadequada podem comprometer o desempenho do comunicador.

Todos esses problemas devem ser encarados com maturidade, pois são quase que inevitáveis. O comunicador ou orador que não tiver domínio da situação e não conseguir superar tais dificuldades certamente não terá sucesso na arte da comunicação. Seu autocontrole é que vai garantir uma boa respiração, um ritmo adequado de fala, uma entonação de voz agradável, uma alternância melodiosa dos sons tônicos e átonos, para que o discurso seja um conjunto em harmonia. Além disso, o comunicador deve conhecer bem o tema que aborda, deve treinar bastante a forma de apresentá-lo, pois isso lhe dará credibilidade.

 Não há como ter uma boa comunicação sem uma preparação metódica e rigorosa. Um atleta do futebol consegue correr 90 (e até 120) minutos porque se prepara fisicamente bem para isso. Assim, também, o orador terá um bom desempenho, exercitando constantemente sua fala. Com esse exercício, ele próprio perceberá sua evolução. No início, ficará meio perdido, não sabendo se faz (ou não faz) gestos, se olha (ou não olha) para o auditório, se cruza (ou não cruza) as pernas. Com o tempo, ele vai sentir-se seguro, despreocupado e confiante. É questão de treinamento. 

Atividade

1) Em grupo de até 5 pessoas, os alunos vão criar e representar um esquete no qual o   gerente fala para seus subordinados semianalfabetos. É importante que seja observada a realidade do perfil da assistência para que o nível de linguagem seja adequado.

2) Em grupo de até 5 pessoas, os alunos vão criar e representar um esquete em que um gerente fala para seus assessores. Como na questão 1, a linguagem deve ser adequada à situação.

3) Em grupo de até 5 pessoas, os alunos vão criar e representar um esquete, reconstituindo uma situação comunicativa recorrente em seu ambiente de trabalho ou de formação profissional.

4) O professor avalia, com a turma, os acertos e as possíveis falhas ocorridas nas apresentações, para que cada situação representada seja uma oportunidade de aprendizagem e crescimento.

5) O professor discute com a turma exemplos de situações comunicativas em que se emprega: linguagem formal, coloquial, especial ou técnica e linguagem literária.

 Observação

 É muito importante que o aluno, ou o profissional, pratique bem essas atividades. Quando ele for solicitado para uma intervenção parecida, no ambiente de trabalho, ele saberá organizar com mais facilidade suas ideias. Cada grupo pode criar e encenar um ou mais esquetes, conforme o interesse de seus integrantes.

COMO USAR O TELEFONE - CGM2

 COMO USAR O TELEFONE

 Hoje, a necessidade de modernização das empresas é incontestável; para isso, elas se valem de tecnologias, cada vez mais avançadas, que estão disponíveis à prestação de serviços. E o telefone é uma ferramenta importante que deve ser utilizada corretamente, pois os resultados desse processo de comunicação dependem da qualidade do atendimento.

Nesse sentido, algumas dicas ajudam a melhorar a qualidade das conversas telefônicas. Em primeiro lugar, é preciso compreender que telefone não é brinquedo, custa caro e, por isso, deve ser utilizado com o máximo de objetividade. No meio empresarial, comercial e profissional, um atendimento de alto nível representa economia de tempo, dinheiro e maior competitividade. Logo, após ouvir o primeiro toque, é preciso atender à chamada telefônica, para que o interlocutor não consuma tempo, sem necessidade, esperando do outro lado da linha.

Após retirar o aparelho do gancho, o (a) atendente não pode perder tempo com as famosas expressões do tipo: “alô!”, “pronto!”, “pois não!” Esse hábito ineficiente leva o interlocutor a indagações como: “de onde fala?”, “quem está falando?”, “quero falar com fulano”, o que implica um gasto desnecessário de tempo. Por isso é preciso eficiência, primeiro, dizendo o nome da empresa, a seção do número discado e o nome da pessoa que atende a ligação; depois, é importante memorizar o nome do interlocutor, pois isso ajuda economizar tempo e garante maior objetividade comunicativa.

Durante a conversa com alguém do outro lado da linha, deve-se evitar comer, beber, mascar chiclete, chupar bala e digitar, já que tais coisas provocam diferentes “ruídos”, prejudicando a comunicação. Caso tenha crise de riso, tosse ou soluço, o (a) atendente deve pedir licença ao interlocutor, deixando o telefone em situação de espera, até que a crise passe. E se houver chamada noutra linha, é só pedir licença ao interlocutor, interromper por instantes a conversa e atender a segunda linha, justificando que está noutra ligação e que retornará imediatamente.

Outros cuidados que o (a) atendente deve ter estão relacionados com as ligações feitas para celulares, com as transferências de ligações internas e com o contato com pessoas nervosas ou mal-educadas. No primeiro caso, ao se fazer a ligação para um celular, recomenda-se sempre indagar ao interlocutor se ele pode atender, caso não possa, diga que ligará depois. No segundo, ao transferir uma ligação, é preciso, delicadamente, adiantar o assunto para que o destinatário atenda, já sabendo do que se trata. Se por uma razão ou outra, ele não puder atender, não é bom usar subterfúgios do tipo: “ele saiu”, “está em reunião”, “não pode atender”, “não se encontra”. Esses clichês são pouco convincentes, logo a sinceridade é melhor. E, se o emitente deixar recado, esse deve ser anotado, com a indicação do dia e hora, e depois ser assinado e encaminhado ao destinatário.

Por fim, dependendo da situação, para que a mensagem chegue rapidamente, o recado pode ser enviado por meio eletrônico (e-mail, whatsApp). Em relação às pessoas nervosas ou mal-educadas, é preciso tentar acalmá-las, mantendo sempre a classe, o equilíbrio e a tranquilidade. Se forem agressivas, deve-se dirigir a elas com calma e gentileza. Ao contrário de uma postura hostil, desse modo se consegue um bom resultado.

Como se vê, um atendimento telefônico de alto nível requer muitos cuidados para que os resultados sejam bons. Não basta apenas atender as ligações, é preciso habilidade e conhecimento. Ademais, a educação, a cordialidade, a linguagem simples, o tom moderado de voz são indispensáveis, pois revelam segurança e causam uma boa impressão às pessoas envolvidas na comunicação. Importante é, pois, ouvir com atenção o interlocutor, na expectativa de poder ajudá-lo, se necessário for, já que o papel de um (a) atendente é sempre de facilitador, ou mediador, desse processo comunicativo.  

Atividade

 1)  Leia, com atenção, as proposições abaixo, e numere de 1 a 8, identificando a ordem correta das etapas de uma conversação telefônica.

 (   ) Ouça o interlocutor e tente perceber sua real necessidade, procurando ajudá-lo de maneira completa, rápida e objetiva.

(   ) Não despreze  ligação  alguma, pois alguém pode estar, do outro lado da linha, precisando de um contato urgente, ou oferecendo-lhe uma boa oportunidade de negócios.

(  ) Utilize uma linguagem simples e fale só  o necessário, dirigindo-se ao interlocutor com moderação, de forma educada e cordial.

(   ) Procure fazer e transferir imediatamente as ligações, evitando que a pessoa perca tempo desnecessário, aguardando do outro lado da linha.

(   ) Identifique-se, dizendo o nome da empresa, da seção de trabalho e o seu nome. Procure memorizar o nome do interlocutor, garantindo assim a objetividade da comunicação.

(   ) Para ganhar tempo, tenha sempre às mãos agenda, lápis, papel, números de telefones e anotações referentes aos assuntos recorrentes no seu trabalho.

(   )  Aja, com eficiência, procurando solucionar o problema, ajudando a pessoa que discou, buscando fazer algo que possa auxiliá-la.

(   ) Atenda, prontamente, a ligação, apresentando - se  com  o  máximo de clareza e objetividade, demonstrando assim segurança na comunicação.

 2)  Os alunos devem-se juntar em grupos de 4 a 6 pessoas para:

a)  criação de um esquete, evidenciando que um atendimento de alto nível é (ou foi) responsável pelo bom andamento dos serviços na empresa, ou instituição de trabalho ou estudo.

b)  criação de um esquete, evidenciando que uma falha na comunicação impediu a realização de uma importante reunião na empresa, ou instituição, causando-lhe sérios transtornos.

 Observação

 Para a representação dessas cenas em sala, recomendamos que, em primeiro lugar, devem-se apresentar os grupos que escolherem a opção “a”, depois, os que escolherem a opção “b”. Assim, será possível fazer uma avaliação comparativa do desempenho de cada grupo. Essa prática de avaliar o resultado das atividades, desenvolve a escuta, suscita reflexões individuais e coletivas, o que contribui muito para o crescimento de todos.

FUNÇÕES DA LINGUAGEM - CGM2

 FUNÇÕES DA LINGUAGEM

 Todo texto que se produz, cumpre um papel sociocomunicativo importante. Uns priorizam a clareza da informação, a persuasão, a emotividade; outros, a poeticidade, o lirismo, ou a manipulação do código. É de acordo com a finalidade que se define a função da linguagem predominante em cada texto.

Quando falo em funções da linguagem, estou pensando naquelas concebidas por Jacobson (1969), quais sejam, emotiva (ou expressiva), centrada na 1ª pessoa – emissor; conativa (ou apelativa), centrada na 2ª pessoa – receptor; referencial (ou denotativa), centrada no contexto; metalinguística, centrada no código linguístico; poética, centrada na mensagem; e a fática, centrada no contato ou canal de comunicação.

Vejamos, na prática, como isso funciona, a partir dos textos que criamos para essa demonstração. É importante salientar que um mesmo texto pode revelar mais de uma função linguística. Todavia, para efeito de estudos, vale a identificação daquela que sobressai, ou seja, a função predominante.

TRÊS FLORES

Andei ... andei ... andei ...
procurando três flores.

Vasculhei a face do mundo
e não pude encontrá-las.

A verdade, uma das flores, inexistia.
A justiça, a segunda delas, era utopia.

Com isso, a liberdade
andava esfacelada.

Fui ver onde estava o erro
e vi o homem se disfarçando.
(JDS)

A função da linguagem que predomina nesse texto é a emotiva (expressiva), pois exprime a atitude do emissor em relação ao conteúdo da mensagem e da situação em que ocorre. Por isso dizemos que a linguagem está focada na 1ª pessoa do discurso, revelando seus sentimentos e emoções. Nos textos em que predomina essa função, os pronomes e os verbos em 1ª pessoa, as interjeições com valor emotivo, os julgamentos subjetivos e as entonações de voz são marcas que ajudam na sua identificação.

 RECOMENDAÇÃO

Não faça mal ao próximo, pois ele merece todo carinho e atenção. Semeie sempre a bondade para que possa colher sempre maravilhas no dia de amanhã. Não abra mão de ajudar toda e qualquer pessoa que estiver em dificuldades. A felicidade daqueles que recebem ajuda volta para quem os ajudou. Seja bom, aqui e agora, para colher, no futuro, a recompensa.

  (JDS)

Esse texto se orienta para o destinatário, pessoa com quem se fala, procurando sensibilizá-la ou influir no seu comportamento. Nos textos em que isso ocorre, predomina a função conativa (apelativa), pois sua finalidade é levar o receptor a uma tomada de decisão, ou mudança de atitude. Nesse caso, os verbos no modo imperativo, os pronomes de 2ª pessoa são marcas recorrentes na construção da mensagem.

PESCARIA

Os amigos do clube chegaram pela manhã ao local combinado. Às 7h30min, todos estavam prontos para a partida. Depois de algumas horas de viagem, chegaram às barrancas do São Francisco. Armaram as barracas, pegaram seus apetrechos e começaram a pescaria. Ficaram por lá uma semana e voltaram felizes, embora não tivesse pescado nenhum grande peixe.                                                                                                                                                                   (JDS)

A principal característica desse tipo de texto é a objetividade e impessoalidade. Diferente dos anteriores, os verbos na 3ª pessoa e o tom formal da linguagem são marcas salientes na sua estruturação. É um texto que busca a clareza da informação, logo a função da linguagem predominante é a referencial (denotativa), já que está centrada na realidade exterior, no mundo extralinguístico, também chamado de contexto.

RECEITA

1 pedaço de papel,
1 fio de pensamento,
1 pitada de sonho.

Lápis ou caneta à mão,
para embalar os versos,
que nascem do coração.

1 prato cheio de esperança,
1 dose de emoção, perícia e arte.
Depois, com maestria,
trance bem cada parte.

Quando der ponto,
experimente, aguarde o freguês
e sirva uma migalha  de cada vez.

(JDS)

A linguagem que descreve outra linguagem, ou qualquer sistema de comunicação recebe o nome de metalinguagem. Trata-se de uma situação em que se usa a linguagem para falar dela própria, ou de outra linguagem; por exemplo, uma descrição gramatical, uma definição linguística. O enunciado, “Eis aqui este sambinha feito de uma nota só”, referindo-se à própria música é uma metalinguagem. A mensagem do texto acima, portanto, está centrada no código, um poema falando do processo de criação poética, portanto função metalinguística.

 A DANÇA

A dança, a trança;
a dança da trança.
A trança, a dança;
a trança da dança.
 
Dança a trança.
Trança a dança.
 A dança trança
e dança, balança
e destrança.
(JDS)

 A função poética é aquela que realça o sentido da mensagem por meio de um arranjo linguístico especial. Nos textos em que ela predomina, evidenciam-se recursos ligados à estética, aos aspectos visuais, sonoros, rítmicos e às figuras de estilo. É o caso, por exemplo, do texto “Festança” que, apesar da economia de palavras, surpreende pelo efeito de sentido que se manifesta na percepção do leitor.

CONVERSA

 -- Você não liga para mim há muito tempo?
-- É aperto, mamãe!
-- Mas o que você está fazendo, hoje?
-- Estou de folga.
-- Pois é, já são 18h30, você de folga do trabalho e nem pra me ligar!
-- Mamãe, me desculpe! Eu te amo!
-- É, meu filho, nem parece. Você está cada vez mais distante de mim!
(JDS)

 A função fática estabelece, prolonga ou interrompe o processo comunicativo. Ela está centrada no contato físico ou psicológico dos interlocutores, sendo um canal para transmissão da mensagem. Nesse sentido, interrogações, exclamações, pausas, reticências e travessões são marcas evidentes, nos textos em que ela predomina. Na conversa ao lado, esses recursos são explorados, pois a intenção é manter o canal de comunicação em funcionamento.

Atividade

Identifique a função da linguagem predominante em cada um dos textos abaixo, justificando, em seguida, sua resposta. Depois, entre em um cômodo fechado, releia os textos em voz alta, para treinar a leitura expressiva. Nessa atividade, em relação à voz, deve-se observar timbre e impostação, a mudança de entonação, de ritmo, de volume e de aspecto (triste, alegre, empolgado).

1) A terceira edição do Festival de Teatro Abobrinhas traz, neste final de semana, a comédia “Como se livrar de um defunto”. Os espetáculos serão apresentados, na sexta e sábado, às 21h, e, no domingo, às 19h, no Cine Teatro de Contagem.

 (Jornal Contagem nº 946, de 22 a 28 de julho de 2011).

 

2) Sinto agora uma sensação estranha. Estou com um pouco de medo. Aliás, muito medo. É algo inexplicável, assim: que mexe e remexe dentro de mim. Por isso estou em dúvida se é algo bom ou ruim. Bom, talvez. Ruim, nem tanto. Quando penso nisso, começo a antever, a escrever. Escrevendo, me encanto, vivendo um misto de alegria e pranto.                                                                                                                                                                                            (JDS

 3) DIÁLOGO

-- Como vai, Patrícia?
-- Vou bem. E você, Ferreira, vai bem?
-- Sim. Sem problemas. Tudo sobre controle.
-- Eu também estou bem.
-- Nota-se. Você está tão bonita!
-- Ah, é? Você acha mesmo, Ferreira?
-- Está linda, linda!                                                                                                          
 JDS)

4) VENTO

Um vento enfezado soprava o telhado,
passava zunindo, assustando a moçada.
Era um vento feroz, numa tarde açoitada,
fazendo barulho, muita pancada,
com chuva intensa, medo e mais nada.                               
(JDS)
 5) Poética
 
Que é poesia?
uma ilha
cercada
de palavras
por todos
os lados        
 
Que é o poeta?
um homem
que trabalha o poema
com o suor de seu rosto
um homem que tem fome
como qualquer outro homem.
(Cassiano Ricardo)

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